segunda-feira, 12 de março de 2012

Cancer

Cientistas britânicos descobriram que um tumor pode ser muito diverso. Assim como diferentes tipos de tumores têm mutações genéticas distintas, o mesmo acontece com diferentes partes de um mesmo tumor. As conclusões são de um estudo publicado noNew England Journal of Medicine e ajudam a explicar por que câncer é tão difícil de ser estudado e tratado. A opinião de um médico sobre os prognóstico ou sobre o melhor tratamento pode ser contraditória, dependendo da região do tumor onde é realizada uma biópsia. “Isso aumenta a complexidade”, diz Charles Swanton, do London Research Institute, na Cancer Research UK, que liderou o estudo. Como parte de um teste clínico, a equipe de Swanton realizou uma análise detalhada dos tumores de quatro pacientes com câncer renal. Eles coletaram amostras de várias regiões dos principais tumores em vários momentos durante os testes, bem como dos órgãos onde o câncer havia se disseminado. Em seguida, cada amostra foi analisada para verificar mutações, padrões de atividade genética e estrutura dos cromossomos. “Nós usamos todas as técnicas genômicas disponíveis possíveis. Mesmo assim, estávamos apenas arranhando a superfície”, disse Swanton. A equipe usou os resultados para reconstruir a história evolutiva de cada tumor. O do primeiro paciente, por exemplo, tinha se dividido em duas linhas evolutivas. Uma pequena parte tinha o dobro da contagem normal de cromossomos e havia semeado todos os tumores secundários no peito do paciente. O outro ramo tinha gerado o restante da massa do tumor original. Resultados semelhantes foram observados em outros pacientes. Fonte: ( Scientific American Brasil)

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