quinta-feira, 7 de julho de 2011

Comentário: Pior não fica!

Não importa quem vem a ser o substituto do ministro que caiu ontem de maduro, ninguém também sabia quem era o tal Alfredo Nascimento antes do escândalo que o derrubou. O certo é que suplente de político nunca é escolhido por mérito próprio do escalado!

Ou Zezé Perrella teria entrado em campo debaixo de vaias para assumir o posto de Itamar Franco no Senado. Criou-se no Brasil a mística de que, em política, este ou aquele, tanto faz, desde que seja da mesma coligação partidária!

Em qualquer outra atividade, o brasileiro prima pela qualidade da suplência. O ator Gabriel Braga Nunes, convocado às pressas para substituir Fábio Assunção, está fazendo bonito na vilania da novela ‘Insensato Coração’. Na literatura, a Flip aposta que o psicanalista Contardo Calligaris não vai fazer ninguém lamentar a ausência do escritor italiano que desistiu em cima da hora da festa de Paraty. No futebol, Lucas está pronto para tomar a vaga de Robinho na Copa América.

Ninguém, enfim, é insubstituível! Mesmo no caso específico do Ministério dos Transportes, dificilmente o novo titular da pasta conseguirá atuação pior que a de seu antecessor. Ou não!

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