sábado, 19 de março de 2011

Presa bacharela em Direito acusada de aplicar R$ 150 mil em golpes na R. Carvalho

A bacharela em Direito, Petruska Neves Martins Spinola, 27 anos, foi presa em flagrante por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) no início da noite de ontem (16), sob acusação de estelionato e falsificação de documentos.

De acordo com o delegado Alexandre Narita, em um ano a acusada subtraiu mais R$ 150 mil reais por meio de golpes na empresa R. Carvalho Construtora, onde trabalhava. Ainda de acordo com o delegado, ela aplicaria, no dia em que foi presa, um golpe no valor de R$ 8 mil e que ela estava, inclusive, com o documento falso que seria usado para obter a quantia.

O delegado explicou que Petruska falsificava os documentos que ela mesma autenticava na empresa e que a desconfiança dos patrões começou quando eles passaram a observar que a funcionária tinha gastos incompatíveis com o salário que recebia e carro importado.

Inicialmente a bacharela negou o crime, mas depois confessou tudo a polícia. Segundo ela, o dinheiro sustentava o luxo que “apresentava a sociedade”.

Ela foi autuada em flagrante e está presa no Conjunto Penal de Feira de Santana. A acusada reside do condomínio Parque Cajueiro e começou a trabalhar na R. Carvalho há mais de um ano, como estagiária no setor jurídico e foi efetivada depois que concluiu o curso de Direito.

Confusão de nomes

Uma funcionária também da R. Carvalho, de pré-nome Hariucha, nome semelhante ao da acusada Petruska, entrou em contato com nossa reportagem solicitado o direito de esclarecer a seus clientes sobre a existência de uma confusão com nomes. Leia a seguir a nota emitida por Hariucha, que presta serviço corretagem há muitos anos na R. Carvalho e que nada tem a ver com o caso.

Nota

"Fui surpreendida hoje, com o alto número de telefonemas e visitas de clientes, crendo eles que eu teria sido presa por fraude contra a R. Carvalho. Empresa esta que presto serviço de corretagem por vários anos. Pelo fato da funcionária que foi presa ter nome parecido com o meu.Gostaria de esclarecer a todos os meus clientes, parentes e amigos que algumas pessoas estão associando meu nome ao da funcionária Petruska Neves Martins Spinola, que foi presa acusada de estelionato e falsificação. Não existe nenhuma correlação com tal pessoa, mas estão confundindo os nomes. Continuo exercendo minha profissão de corretora de imóveis".

As informações são do repórter Aldo Matos, do programa Acorda Cidade.

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