quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Municipio de Queimadas em pânico
Quarta-feira, 01 de dezembro foi de muita tensão na cidade de Queimadas, localizada no território do sisal. Oito homens muito bem armados, vestidos de preto, encapuzados e com parte dos rostos pintados, numa simulação aos soldados em batalhas, assaltaram as duas agências bancárias, uma do Banco do Brasil e a outra do Ascoob/Itapicuru.
A ação durou cerca de trinta minutos e, depois de manter toda guarnição PM, exceto o policial de plantão no quartel, como refém, os bandidos levaram todo o dinheiro das agências, cuja quantia não tinha sido revelada até o fechamento desta matéria.
Ao final da ação criminosa, a polícia contabilizou um policial ferido e um servidor municipal morto ao ser atingido com um tiro.
Noite de terça-feira, 30 – Integrantes de uma área de assentamento da reforma agrária localizada nas proximidades da cidade teria visto um veiculo strada com dois homens percorrendo as estradas da região. Segundo um dos assentados que se identificou com “Tonho”, os homens chegaram a parar na comunidade e fazer questionamento sobre o destino das estradas da região, inclusive perguntaram se, “utilizando” daquela via, chegaria à cidade de Itiuba.
No município vizinho de Itiuba, dois carros eram tomados de assalto. Primeiro, uno branco, quatro portas, pertencente ao funcionário público conhecido como Zenobio, serventuário da justiça e uma pick strada p/p JQT -7502, Itiuba, do comerciante residente no Distrito de Rômulo Campos, Itiuba, conhecido por Betinho. No momento do assalto, o veículo estava carregado com café.
Manhã de quarta-feira, 01 – Um agricultor, cujo polícia sabe apenas tratar de um cunhado da vereadora Ivanivalda Queiroz dos Santos Silva, (PTN), “Valda”, teve sua moto tomada de assalto quando retornava de uma Fazenda na região do Povoado de Jacurici da Leste, por homens armados e que estavam em um pick estrada prata.
Ás 10h30min, um guarda municipal aposentado, observou quando duas pick strada passava pela Praça Everaldo Procópio, antiga Praça da Bandeira e em cada carroceria, dois homens agachados e com armas de grosso calibre. “Vi que eles subiram a rua onde fica a Delegacia e o quartel da PM bem devagar e observando atentamente o local. Corri e fui avisar aos policiais. Porém, quando me aproximei da Delegacia, uma delas estava voltando e cuidei de me esconder e minutos depois comecei ouvir tiros”, contou ao CN. Os barulhos dos tiros vinham da Praça Hidelbrando Soares, onde fica o prédio da Prefeitura. “Neste momento a nossa viatura (polícia civil), tinha ido ao comércio com um agente tirar xerox”, falou o Delegado de Queimadas Daniel Tuhy. Ele temeu uma ação mais violenta caso a viatura estivesse na porta da Delegacia e os assaltantes imaginassem que ali pudessem terPor volta das 10h45min, os funcionários municipais faziam um protesto em frente à prefeitura organizado pelo SINSPMUQ e o movimento era observado pela guarnição da PM, formada pelo Tenente Claudionor e pelos soldados Cosme e Herculado. Eles estavam junto à viatura p/p JJSY 4968, Salvador, de nº 8.0611, quando foram surpreendidos pelos assaltantes que chegaram atirando, provocando pânico entre os manifestantes. Nesta ação, eles dispararam nove tiros contra a viatura e o soldado Cosme Lima da Silva, 35 anos, foi ferido nas costas. Ele foi atingido por quatro trios, sendo que três acertou no colete a prova de balas que o militar estava usando. “Cosmão”, como é conhecido o soldado, foi atendido no Hospital Municipal Dr. Edson Silva, onde recebeu os primeiros atendimentos, sob submetido a um raio X e transferido para o Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana e com corro risco morte.
No Banco do Brasil, renderam os seguranças e estourou os vidros de acesso a agência. Depois de pegar todo dinheiro dos caixas, eles fugiram levando, além dos seguranças, o gerente Renato Araújo, como refém. Eles foram deixados próximos a cidade, numa ponte sob o Rio Itapicuru.
No interior da agência, os assaltantes fizeram todos os clientes deitar e após pegar o dinheiro, insinuaram que todos deveriam sair enfileirados, para evitar uma possível ação da polícia, caso houvesse chegado reforço. Neste momento, eles observaram que tinha uma chave de carro caída ao chão e perguntaram de quem era. “Falei que era o veiculo que trabalhava e prestava serviço a EMBASA. Um deles respondeu que ia levar pois era do governo”, contou Edmilson Carmo dos Reis, funcionário da EMBASA que está trabalhando na obra de ampliação da rede de abastecimento d’água.
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