segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

linha da pobreza na Bahia


A presidente eleita Dilma Rousseff terá o desafio de tirar o país da miséria. Apesar do Bolsa Família, o Brasil tem 5,7 milhões de miseráveis, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/Ibge). Na Bahia, 30% da população vive na faixa da pobreza, o equivalente a cerca de 4,3 milhões de pessoas. A pesquisa do Ibge, contudo, não especifica o percentual da população que vive em situação de miséria absoluta na Bahia.

A condição de pobreza extrema é definida pela renda de até R$ 70 mensais por pessoa da família, segundo as regras do programa; miseráveis são pessoas que vivem com renda de até R$ 2,30 por dia.

Um exemplo é Maria Sônia Alves de Souza, 58, mais conhecida como Sônia. Ela nasceu numa família de marias. A mãe Maria Edite Alves de Souza, 71 anos, a irmã Maria Raimunda Alves de Souza, 50. Mas de todas, é ela o retrato mais fiel da Maria, cantada por Milton Nascimento, que “ri, quando deve chorar, e não vive, apenas aguenta”.

Com uma renda que varia entre R$ 100 e R$ 140 por mês, sendo R$ 68 oriundos do Bolsa Família, consegue sustentar uma filha, comprar remédios, o pão de cada dia e tomar conta da casa que construiu, estilo puxadinho, na Invasão Bate Coração, em Paripe.

Lá são dois cômodos: um quarto e uma sala que também serve de cozinha. Tem geladeira, fogão e televisão, tudo de segunda mão, doado por alguns conhecidos. O banheiro fica do lado de fora, improvisado.

No entanto, ela está longe de ter um auxílio maior . Na lista estão 1,6 milhão de famílias na Bahia – Estado com maior número de beneficiários do País – sobrevivendo com a ajuda do programa. E ainda existem mais 827.416 na lista de espera. Com informações do A Tarde

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