Dos 9,5 mil estudantes convocados para a reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mais da metade não compareceram aos locais de prova. Esses candidatos tiveram a chance de refazer a avaliação porque foram prejudicados pelos erros de impressão dos cadernos da prova amarela, que não continham todas as 90 questões de ciências humanas e da natureza.
Os alunos que não compareceram terão corrigidas as provas aplicadas no dia 6 de novembro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a reaplicação ocorreu “sem registro de incidentes”.
Os alunos foram convocados a partir da análise das 116 mil atas das salas de prova. O documento é usado pelos fiscais para relatar qualquer problema ocorrido durante o certame. Trinta e cinco estudantes que não tinham sido chamados conseguiram na Justiça o direito de refazer o exame. O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o número alto de faltosos era esperado.
“Nós imaginamos que o número seria bem menor porque nem todos foram prejudicados. Nós usamos o conceito objetivo mais abrangente para evitar que, efetivamente, nenhum estudante que foi prejudicado ficasse sem conseguir fazer a prova”.
O Enem foi reaplicado em 17 estados: Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará, Tocantins, Goiás, São Paulo e Amazonas. Paraná e Santa Catarina concentram mais da metade dos casos de alunos prejudicados (60%). Segundo o Inep, os gabaritos da nova prova serão divulgados na próxima terça-feira (21), às 18h.
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