Do início do ano até a semana passada, a Bahia registrou 629 casos de meningite, 72 dos quais com morte. Até o final de junho, a dengue já havia feito no estado 92.743 vítimas - dessas, 55 foram a óbito. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), até o dia 21 deste mês, os casos confirmados da gripe A (H1N1) em solo baiano não passavam de 49 e, felizmente, nenhum dos pacientes morreu.
A pergunta é: se a meningite e a dengue, comprovadamente, têm causado maior devastação entre nós, por que todo esse clima de pânico em torno da nova doença? Afinal, a menos que as autoridades sanitárias estejam escondendo informações da população, soa como exagerado o tom alarmista que tem cercado a chamada “gripe do porco”.
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