quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Políticos defendem Cesar Borges após briga na Marina


Até mesmo os políticos da Bahia foram pegos de surpresa após a notícia de que o ministro dos Transportes, César Borges, foi ameaçado com uma arma de fogo durante uma confusão no último domingo (4) na Marina de Salvador. Procurados pelo Bocão News, parceiros políticos de longa data do ex-governador disseram não ter maiores informações sobre o fato, mas tomaram partido de Borges em nome de seu caráter e relações passadas.
 
De acordo com o deputado estadual Carlos Gaban, aparentemente Cesar Borges se envolveu em confusão porque desejou defender seu filho, que estava sendo agredido por outra pessoa que, segundo os relatos, veio de uma embarcação que emitia um som muito alto dentro da Marina. “Foi uma atitude de um pai. Qualquer pai faria uma coisa assim para defender seu filho. Eu faria a mesma coisa”, defendeu.
 
Por não saber detalhes da situação, Gaban argumenta que é provável que o excesso de álcool dos envolvidos tenha acirrado os ânimos, mas que a consciência de todos de que se trata de um grupo de convivência fechado garantiu que nada mais acontecesse. “Tanto é que nenhuma queixa foi dada na polícia, o que indica que nada de mais grave aconteceu”, comentou. 
 
O caráter tranquilo e pacífico do ministro foi ressaltado também pelo vice-governador Otto Alencar, que também foi vice de César Borges no final dos anos 90 e começo dos 2000. Pelos anos de convivência, Otto atestou que o ministro se trata de um homem “pacífico” e “educado”, e que a culpa, provavelmente, foi do suposto agressor. “Eu tenho certeza que, se César se envolveu em confusão, a culpa é do outro. Ele foi provocado”, cravou.
 
Já Gaban argumentou que Borges é “correto” e “sério” e que, na época em que compartilharam o mesmo ambiente de trabalho, houve sempre um tratamento de muita cordialidade em respeito de ambos. Entretanto, se provocado, o ministro demonstra sua faceta de personalidade forte. “Mas acredito que ele agiu como um pai, como cidadão. Naquele momento, ele não era ministro. Era pai”.
 
O presidente baiano do PR, deputado José Rocha, foi procurado pelo Bocão News para comentar a situação e afirmou que soube do episódio pela imprensa e que não tinha maiores informações sobre o caso. Segundo ele, Borges não teve nenhum comportamento estranho ou reação que denunciasse abalo por conta de alguma possível confusão e que nenhum episodio envolvendo sua vida pessoal foi discutido ao longo da semana.

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