A polícia investiga se Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de
13 anos, matou a família e se suicidou na casa em que moravam na
Brasilândia, zona norte de São Paulo. Os corpos de Marcelo, de seus
pais, Luiz Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento das Rondas
Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), e Andreia Regina Bovo Pesseghini, 36
anos, cabo da 1.ª Companhia do 18.º Batalhão da Polícia Militar, além
dos de Benedita de Oliveira Bovo, de 65, avó do menino, e da tia-avó
Bernardete Oliveira Silva, de 55, foram encontrados na tarde de
segunda-feira, 5. Outras hipóteses ainda são investigadas.
Não havia sinais de arrombamento na casa, segundo o boletim de
ocorrência registrado no 47º DP. No local, foi encontrada uma mochila,
que seria de Marcelo, com uma faca e uma arma calibre .32, que, segundo a
Secretaria de Segurança Pública, está registrada em nome do pai de
Andreia, já morto.
Na madrugada desta terça-feira, 6, o
comandante-geral da PM, coronel Benedito Meira, já havia descartado a
hipótese de ataque de uma facção criminosa.
A perícia inicial
revelou que cada vítima foi atingida por um tiro, na cabeça, com uma
arma de calibre .40. Essa arma estava por baixo do corpo de Marcelo. Não
foi encontrado nenhum outro cartucho de arma que pudesse ter sido usada
no crime.
O sargento da Rota entraria às 5h no trabalho e a
mulher, às 9h. Como ela não foi à companhia, um oficial foi checar na
residência, mas pensou que não havia ninguém em casa. À tarde, policiais
voltaram à casa, pularam o muro e encontraram a porta entreaberta.
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