Quem já esteve no são João da cachoeira sabe que não é exagero. A temporada de festas juninas aqui é algo que faz parte do dia-a-dia, seja aqui ou na capital. O clima muda, quem mora fora volta para ver seus familiares e até os políticos gostam de apreciar. Afinal, é tempo de São João.
Não existe mais aquela coisa, por exemplo, de ficar todo mundo em volta de uma fogueira assando batata-doce, assando milho,ouvindo forró arrasta-pé. Mas tem a dança, tem a devoção ao santo, a roupa de caipira, o chapéu. As bandeirinhas não são mais de papel, mas de plástico. As roupas são compradas nas lojas. Os caipiras de agora são do estilo boyzinhos. Ocorrem muitas fusões, novas criações. A mudança social faz com que existam espaços para inovações.
Todos querem contribuir. Os elementos básicos são mantidos, como o fogo, a dança, a devoção ao santo e as promessas. Mas as quadrilhas juninas e o forró arrasta- pé sumiram.
Que saudade!
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