segunda-feira, 30 de março de 2009

Pula, pula...

O assunto do momento é a “fidelidade partidária”.

Se o mandato pertence ao partido pelo qual o candidato se elegeu, que função teve o candidato nisso tudo então? Existem candidatos que se elegeriam mesmo não estando filiados a partido nenhum, se isso fosse possível. Existem partidos que elegem qualquer candidato. Temos portanto um impasse.

É muito difícil julgar e definir de quem é o mandato. Do candidato ou do partido?

Se o mandato pertence ao partido, então deveríamos votar de modo diferente. Deveríamos votar na sigla partidária e não no candidato e que o partido, tendo ganhado uma ou mais cadeiras, indicasse a pessoa que ele quiser para assumir a vaga ganha pelo partido na Câmara Municipal, na Assembléia ou na Câmara Federal e no Senado. Isso iria ensejar confusões homéricas dentro dos partidos, as pessoas de menor poder aquisitivo, com menos influência dentro do partido, nunca teriam chance de se elegerem. Estaria estabelecida a “Caciquelândia”, onde só os caciques dos partidos seriam indicados para os “cargos” de Vereador, Deputado ou Senador. Seria hilário ver isso acontecer.

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