segunda-feira, 15 de abril de 2013

Wagner e Globo "dizem não" a Itaipava: dinheiro gasto à toa?


No início de março, o Bocão News antecipou que a Arena Fonte Nova passaria a ser chamada de Itaipava Arena Fonte Nova, estádio soteropolitano que receberá os maiores torneios esportivos do mundo, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. De acordo com informações publicadas pelo colunista Lauro Jardim, do Radar Online, a Itaipava que gastou R$ 10 milhões para batizar a Arena Fonte Nova, pode não ter lucro no final das contas. “Beleza, mas quem chamará o estádio pelo nome da cervejaria?”, questiona o colunista. “Jaques Wagner e seu secretariado garantem que não. E a Globo, pelo menos por enquanto, também não o fará”, revela Jardim.
 
Com a política de ‘naming rights’ – direitos de nome, em português – qualquer empresa pode estampar sua marca no nome do novo equipamento esportivo do Estado. O Grupo Petrópolis irá investir R$ 10 milhões por ano, durante 10 anos, com preferência na renovação por mais uma década. O contrato concede à Itapaiva e outras marcas da empresa, o direito de comercialização de seus produtos com exclusividade em todos os bares e restaurantes do equipamento.
 
No campo político, a mudança no nome do estádio da Arena Fonte Nova causou insatisfação para oposição ao governo. Na Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Marcell Moraes (PV) foi autor de uma das polêmicas. Ele teria chamado o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), de “cachaceiro” durante discurso na Casa. Em conversa com a reportagem, Marcell deixou claro que uma analogia feita pelo vereador durante discurso teria deixado ele em maus lençóis. “Eu não falei que Wagner era cachaceiro em hora nenhuma. O que eu disse foi que ‘tem gente que gosta tanto da lua que coloca o nome do filho Lua. Tem gente que gosta tanto do sol que coloca o nome do filho Sol. E não vou aceitar que Wagner coloque o nome da Arena Fonte Nova de uma cachaça’”, concluiu.

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