
Uma nova linha de fraldas para bebês Pampers, que seriam menos contaminantes, gerou uma ampla campanha no Facebook por parte de pais que as acusam de provocar "queimaduras químicas", e terminou gerando processos coletivos contra a fabricante, a Procter & Gamble.
Na rede social foram publicadas fotos que mostram irritações na pele de alguns bebês e na dos próprios pais – a nova versão, que vem com um sistema chamado Dry Max, foi lançada nos Estados Unidos e Canadá em março
Alguns pais disseram que a Procter & Gamble criou o sistema para reduzir os custos de produção. Como a espessura é menor, a fabricante precisaria de menos material para produzir o acessório. Segundo eles, a empresa colocou o gel que absorve os líquidos, e que é utilizado em quase todas as fraldas produzidas desde a década de 80, diretamente em contato com a pele das crianças.
Segundo um porta-voz da Procter & Gamble, Bryan McCleary, duas camadas de papel isolam o gel da pele.
– Estamos de todo o coração com as mães e o pais cujos bebês sofrem com alergias às fraldas. Mas as afirmações realizadas nesse processo são totalmente falsas.
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Ele lembrou que o lançamento das fraldas foi "o de maior sucesso" na história do grupo. O sistema Dry Max foi criado, segundo a empresa, após anos de pesquisa e reduz em 12% os dejetos sólidos vinculados à utilização de fraldas.
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