quarta-feira, 19 de maio de 2010
Comandante do Bope diz que policial errou, mas que situação era de risco
O comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Paulo Henrique, classificou como um erro a ação de um cabo que matou um morador da favela do Andaraí, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (19). Hélio Ribeiro, foi morto na manhã desta quarta-feira (19) ao ser confundido com um criminoso por um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), por estar segurando uma furadeira. O policial confundiu a furadeira com uma arma.
O comandante, no entanto, justificou que, diante do contexto de violência da favela, já que mais cedo houvera uma troca de tiros no local, com apreensão inclusive de uma granada, o policial pode ter “agido conscientemente” por achar que estava numa situação de risco pare ele e os companheiros.
“A equipe estava no contexto de uma comunidade conflagrada, onde houve um confronto pouco antes da nossa ação. Foi um erro, mas devido à semelhança do equipamento que ele usava, imaginou que fosse uma arma”, disse o comandante, durante coletiva para a imprensa, exibindo as reproduções de uma furadeira e de uma pistola UZI para mostrar a semelhança.
“Na avaliação dele, tudo indicava que era uma arma e o momento de agir para proteger a equipe”, disse.
Segundo comandante, o policial será submetido a tratamento psicológico e afastado de operações rua. O batalhão também vai abrir procedimento interno para apurar as circunstâncias da ação e avaliar o resultado. Ele informou também que o governo do estado dará apoio à família com o pagamento de uma pensão.
G1
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