sexta-feira, 28 de maio de 2010
Familiares de delegado põem em dúvida versão da polícia
Os familiares do delegado Clayton Leão - morto em Camaçari, na manhã desta quarta-feira (26 ) põem em dúvida a versão da polícia. "Meu primeiro sentimento é que foi execução", disse o tio de Clayton, João Chaves, durante o enterro do sobrinho, ressaltando que a única testemunha do crime, a mulher do delegado, ainda não depôs. A polícia considera concluído o caso da morte do delegado Clayton Leão e descarta a hipótese de atentado. As informações foram passadas durante entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã desta quinta-feira, 27, pelo delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, e o secretário de segurança pública, César Nunes.
Joselito Bispo e César Nunes disseram que ouviram a mulher do delegado informalmente e que ela teria reforçado a versão de tentativa de assalto seguida de morte. A polícia disse que os três criminosos pretendiam roubar o carro do delegado e chegaram gritando "bora, bora, bora". De acordo com a versão da polícia, o delegado reagiu falando "peraí, peraí, peraí" e teria esboçado intenção de pegar a arma. Os criminosos alegaram que viram a arma e atiraram assustados, de acordo com a polícia.
"Estamos buscando todos os elementos e provas tanto testemunhais quanto periciais para descrever a ação criminosa", disse o delegado-chefe, Joselito Bispo. Bispo afirmou ainda que o crime foi uma fatalidade. "O colega teve a infelicidade de parar em um lugar em que jamais deveria ter parado. Não estava ali um policial, estava um cidadão. Precisamos trabalhar muito e ter consciência que segurança pública não é mais viatura, não é mais polícia. É um conjunto que tem que ser trabalhado como um todo".
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