A greve dos bancários completa oito dias nesta quinta-feira (26). O Comando Nacional dos Bancários (CNB) divulgou que 10.024 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, em todo o país, não abriram as portas ontem (25); inclusive com paralisação de setores estratégicos como call centers.
No primeiro dia de greve, na quinta-feira (19), 6.145 unidades foram fechadas. Já no segundo dia as paralisações alcançaram 7.282 dependências, um salto de 18,5%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical dos banqueiros, não tem se manifestado sobre a paralisação e nem em relação ao posicionamento dos patrões sobre a possível retomada das negociações.
"Os bancários estão cada vez mais indignados com o silêncio da Fenaban. Por isso o movimento se amplia rapidamente a cada dia em todo o país. Os banqueiros não atenderam as reivindicações da categoria na mesa de negociação e agora estão sentindo a força da mobilização", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e CNB, que representa 95% dos 490 mil bancários do país.
A proposta da Fenaban, de reajuste de 6,1%, que repõe apenas a inflação dos últimos 12 meses, foi apresentada no dia 5 de setembro e rejeitada pelos bancários em assembleias no dia 12, em todo o país. Os trabalhadores reivindicam 11,93%, soma da inflação mais 5% de ganho real, além de benefícios sociais.
Com informações da Agência Brasil e do diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Edmilson Cerqueira.
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