segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Em Carta, Arivaldo Vieira esclarece motivos de sua exoneração

Ao Blog do Zevaldo:
Quero inicialmente cumprimenta-lo e aos leitores de seu blog e assim o fazendo, quero cumprimentar todos os blog’s e blogueiros de nossa querida Maragojipe.
Sem muito tempo para a prática da leitura diária das notícias postadas na mídia, fui informado hoje que o fato da minha EXONERAÇÃO do Cargo de Secretário de Educação tomou conta das manchetes de todos os Blog’s e que existem uma infinidade de comentários e perguntas que ainda não foram respondidas acerca do assunto e como sou o interessado, decidi postar esta mensagem explicativa e com as verdadeiras razões de minha exoneração e com declarações verídicas de minha única e exclusiva responsabilidade.
Antes desejo agradecer a centenas de pessoas que estiveram em nossa casa, ontem, para se solidarizar comigo pelo fato de ter me transformado em uma das vítimas da inescrupolosidade dessa INCOMPETENTE e DESQUALIFICADA que elegemos Prefeita de Maragojipe. Igualmente agradecer a todas as pessoas que postaram comentários nos diversos blog’s, mesmo os que se ousaram a fazê-lo negativamente, porque desconhecendo os reais motivos, há de se ter, no mínimo, um pouco de precaução, para não se praticar injustiças, ainda que existam diferenças de ordem pessoal e política. Mas, se for em forma de desabafo ou dor de cotovelo, que o façam, apenas, tomando cuidados para não cometer crimes de difamação que serão por mim levados à Justiça.
Em relação ao fato, caro Zevaldo, NÃO EXISTE NENHUM MOTIVO REAL OU NENHUM ATO PRATICADO POR MIM, que motivasse essa EXONERAÇÃO. Podem existir fatos e vou citá-los: Para começar, desculpando a imodéstia, os meus valores de INTELIGENCIA, COMPETÊNCIA, CAPACIDADE ADMINISTRATIVA E LEALDADE, com humildade, não poderia conviver com os sentimentos pequenos de ARROGÂNCIA, INCOMPETÊNCIA, IGNORÂNCIA, DESLEALDADE e VINGATIVO que alimentam o corpo e o espírito dessa cidadã que está imaginando que pode se tornar a DONA DE MARAGOJIPE. Esta é a postura que ela tem assumido. Levei pouco mais de trinta dias à frente da Secretaria na condição de FANTOCHE, porque ela não tratava nada comigo e sim com uma pessoa que ela transformou em sua porta voz e a quem ela gostaria que eu me reportasse (não quero pronunciar esse nome, todos sabem) e eu disse a ela que quem precisava perguntar as coisas a essa pessoa era ela que era SEMI ANALFABETA e não eu. Não se contentando, trouxe outra FORASTEIRA igual a ela, (nada contra a Maria Cândida), para fazer como ela tem feito em todas as Secretarias. Quando o Titular da Pasta não é Forasteiro, tem alguém do lado para Comandar, ou uma Consultoria com o pagamento de altos salários ou contratos milionários que vamos denunciar ao Ministério Público. Todos os dias solicitava dela a FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE MÍNIMA para trabalhar e resolver os problemas técnicos e pedagógicos de tanta complexidade na Educação e ela diante de seu quadro de ignorância, nunca entendeu as necessidades, o que motivou várias discussões. Cobrei insistentemente O RECONHECIMENTO NO APROVEITAMENTO EM FUNÇÕES VOCACIONADAS, de pessoas que foram aliados dela por minha causa e ela sempre ignorou e disse que tinha que colocar as pessoas do grupo dela que a ELEGERAM. Mas, mesmo para essas pessoas, que eu também cobrei, a exemplo das VERETES e outras como JERRI, ela dizia que aguardasse, enquanto para os FORASTEIROS INCOMPETENTES IGUAIS A ELA, foram disponibilizados cargos com altos salários. Ela fez de tudo para INVIABILIZAR a FUNCIONALIDADE da Secretaria de Educação porque era eu o Titular da Pasta e somente fui nomeado por força de um acordo político com características de aliciamento e compra de votos que vou denunciar. Ninguém pode imaginar a “raiva” que tomou conta dessa incompetente em dois momentos dessa triste relação, na gestão. O primeiro quando pronunciou meu nome na Igreja, quando da Posse, onde fui OVACIONADO pelo povo. O segundo, na Jornada Pedagógica, no reconhecimento livre e espontâneo de meus conterrâneos que conhecem e vivem a minha história como educador e gestor.
Existiram tantos fatos que feriram profundamente minha relação, mas que eu imaginava serem provocados pela inabilidade ou inexperiência dela, mas, vemos que tudo que foi e ainda vai ser feito, prova a falta de personalidade e caráter de uma pessoa que todos diziam ser assim, mas, que eu não acreditei enquanto candidata a Prefeita. Não vou entrar no mérito de sentimento de arrependimento porque não tenho. Sempre falei em todos os discursos: se errar ou não for leal, quero ter saúde, para continuar a luta e aqui estou na luta por uma Cidade melhor.
Por fim, caro Zevaldo, além desses, tenho certeza que os motivos principais da exoneração foi eu ter cobrado dela a autonomia para fiscalizar os recursos da Educação, sobretudo os do FUNDEB e os 25 % que a gestão está obrigada a gastar com a Educação e como você sabe, o Secretário não faz gestão financeira na educação, não tem poder de gastar, mas, RESPONDE CRIMINALMENTE pelos erros porventura cometidos pela Prefeita e a EDUCAÇÃO e a SAÚDE são as meninas dos olhos de quem talvez precise usar para pagar as contas de campanha. Também e PRINCIPALMENTE foram as várias discussões que tive com esta cidadã, POR NÃO CONCORDAR COM SUAS AÇÕES NA GESTÃO PRATICADAS CONTRA ALGUNS CONTERRÂNEOS QUE ACREDITARAM E CONFIARAM NELA e ela imaginava que me nomeando Secretário, seria um “EMPREGO” com um bom salário que me calaria diante de sua “autoridade”, que ela pretende transformar em autoritarismo e não admite ser criticada, nem aceita sugestões que, para ela, soam como INTROMISSÃO em sua Gestão incompetente, fatos que MOTIVARAM VÁRIAS DISCUSSÕES E “ELA” NÃO ADMITE SER CONTRARIADA. Concluindo, me transformei em obstáculo de suas pretensões em todos os níveis, daí a necessidade de me exonerar para o caminho estar livre. Engano dela, porque, nós, maragojipanos, estaremos todos atentos na defesa de nossa querida Terra.
Texto de minha autoria e com autorização de publicação sob minha inteira responsabilidade e qualquer afirmativa ou declaração que contrarie minhas declarações, poderão ser submetidas à apreciação Judicial.
Arivaldo E. de Morais Vieira

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