segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Greve da PM continua
O movimento grevista realizado por policiais militares completa, nesta terça-feira (6), sete dias. Por enquanto, perde para a greve que marcou o Estado, em 2001, quando por 13 dias a população viveu momentos de pânico e terror na capital baiano e cidades do interior.
Em contato com a equipe do Bocão News, César Borges, ex-senador, presidente do PR e governador da Bahia em 2001, relatou um pouco do que enfrentou na guerra da polícia quando à frente do Estado. "Sofri na pele. A diferença da greve de 2001 para a de hoje é que nesta não há deputados fazendo exploração política", disse Borges.
Para o presidente do PR, usar o exército para debelar sem haver negociação pode gerar uma ação momentânea e agravar a situação. "Para que tudo se resolva deve haaver negociação. Pelo que venho acompanhando nos veículos de comunicação, os 'amotinados' como os chama o governo apresentaram uma pauta muito reduzida. Constam apenas a questão da anistia para os líderes do movimento e a gratificação. Deve haver uma negociação urgente. Só o exército nõ basta", ressaltou.
César Borges relembrou que na última greve ele foi pedir ajuda à Brasília e conseguiu, "com muita dificuldade, que o exército viesse para cá. Foi a partir de dá que se alterou a constituição, permitindo que a Força Militar - além de defender a soberania possa atuar junto à sociedade".
Sobre o posicioanmento do governador Jaques Wagner, César Borges disse não querar criticá-lo, mas afirmou que "compete ao governo constituir uma comissão de negociação. Fiz isso em 2001 e consegui contornar a situação. Jaques Wagner precisa descer do pedestal. Ele pode fazer isso. Já foi sindicalista e sabe como negociar estas questões", criticou.
Avaliando uma semanaa de greve, César Borges resume o momento como preocupante e temeroso. "A Bahia precisa urgente voltar ao estado de normalidade na saúde, educaçãoo, política e segurança. Isso tem que ser logo. Basta haver negociação", concluiu.
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