sexta-feira, 29 de maio de 2009
ciumes
A deputada Eliana Boaventura diz ser perseguida por um radialista que não citou o nome, ela alega que esse tal radialista a persegue por ela ser mulher, ele não tem coragem de bater em outros deputados por ter acordos firmados, ou dever favores.
Acho que esse radialista está com ciúmes da deputada, que hoje anda coladinha com o governador.
Propaganda enganosa
Segundo o ex- prefeito de feira de Santana José Ronaldo De Carvalho o governo federal anda fazendo propaganda enganosa, desde o lançamento das obras do PAC a dois anos atrás , até agora só 3% das obras foram concluídas, e 7% das verbas liberadas, mais propaganda que obras concluídas. Ele disse ainda que não está contente com o governo estadual.
Será que o ex- prefeito já começou a fazer campanha, ou estou enganado?
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Dilma Subindo
A mais recente pesquisa Vox Populi para a disputa presidencial encomendada pelo PT coloca a ministra Dilma Rouseff com um desempenho de 22% na consulta feita em todo o país. A pesquisa foi fechada durante o fim-de-semana e as novas porcentagens da vice-liderança de Dilma foram comemoradas pela legenda, uma vez que Dilma subiu e José Serra (PSDB), apesar de se manter na ponta com 40% das intenções de voto, não se moveu nem para cima nem para baixo. Segundo a consulta, Dilma roubou votos de Ciro Gomes e Heloísa Helena, em especial no nordeste
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Incrível
Laboratório que transformava meninos em travestis, parece absurdo, mas é verdade. Claudinei Pereira da Silva( o malhação), que foi morto em trocas de tiros com a policia paulistana, administrava o laboratório, as vitimas eram sempre meninos com tendência ao homossexualismo, pobres , rejeitadas pelos pais, e moradores de periferias.
O criminoso mantinha suas vitimas sob ameaça de morte, cobrava pelas transformações de R$ 50 A R$ 1.000 reais por semana.
muito triste isto, por isso senhores pais não tenham preconceito,aceitem seus filhos do jeito que eles são.
O criminoso mantinha suas vitimas sob ameaça de morte, cobrava pelas transformações de R$ 50 A R$ 1.000 reais por semana.
muito triste isto, por isso senhores pais não tenham preconceito,aceitem seus filhos do jeito que eles são.
Lula brinca
Em tom de brincadeira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ao venezuelano Hugo Chávez que presidiria a Petrobras se conseguisse eleger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), ontem, em Salvador.
O áudio da reunião entre os dois vazou para os aparelhos de tradução simultânea dos repórteres que aguardavam a coletiva dos dois presidentes.
Nada é seguro tudo pode vazar,por isso antes de falar qualquer coisa olhe para todos os lados.
O áudio da reunião entre os dois vazou para os aparelhos de tradução simultânea dos repórteres que aguardavam a coletiva dos dois presidentes.
Nada é seguro tudo pode vazar,por isso antes de falar qualquer coisa olhe para todos os lados.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Festival Mundial das Artes Negras é lançado em Salvador
No Dia da Libertação da África, celebrado em 25 de maio, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, lançaram nesta segunda-feira (25), no Teatro Castro Alves, em Salvador, a terceira edição do Festival Mundial das Artes Negras (Fesman), que acontecerá, este ano, entre 1 e 14 de dezembro em Dakar, capital senegalesa.
O Brasil será o grande homenageado do evento por ser o segundo país com a maior população negra do mundo. Além disso, Lula, que esteve acompanhado pelo governador Jaques Wagner, também participou do lançamento do selo em homenagem à capoeira, que se tornou Patrimônio Imaterial do Brasil em julho do ano passado.
Durante o evento, Lula destacou que o anúncio do Fesman não poderia ser em outra cidade do país, já que Salvador é a capital mais negra do Brasil. “A África não está apenas na pele dos brasileiros, mas na alma de todos nós. Por isso, o governo federal estimulará a participação dos nossos artistas no festival. É uma maneira de homenagearmos um continente que ajudou o povo brasileiro a ser como somos: alegres, batalhadores e com alma grandiosa”, afirmou Lula.
Wade reconheceu as ações desenvolvidas pelo Brasil para estreitar o relacionamento com o continente africano e não poupou elogios ao presidente Lula. “O festival não será apenas uma festa musical e expressão artística, mas sim uma ocasião de demonstrar que os povos negros estão envolvidos numa cultura que ultrapassam a distância geográfica. Escolher o Brasil como homenageado não poderia ser diferente. Afinal, eu considero o presidente Lula como um dos maiores políticos dos últimos tempos e, além disso, aqui eu me sinto em casa”, afirmou o presidente senegalês.
O governador Jaques Wagner enfatizou a relevância do Fesman para festejar o fortalecimento da cultura negra. “O festival é muito mais do que um espetáculo. É uma celebração de povos para uma nova ordem que substitua a hegemonia e o imperialismo”, afirmou Wagner.
Com o tema Renascença dos Países Africanos, o Fesman evidenciará a união das políticas nacionais e a integração com as culturas dos países da região.
Mais de 80 nações devem participar do festival, que contou com uma prévia, durante o lançamento, com shows de Carlinhos Brown, Lazzo, Gilberto Gil e Margareth Menezes, entre outros. “O Festival é a celebração especial de todo o significado da África. E é muito importante que esse evento traga a consciência da reparação da África na Bahia e no Brasil”, declarou Brown, antes de subir ao palco.
O lançamento marca, ainda, a Semana da África na Bahia, que contará com uma programação especial até 31 de maio. Serão exibidos grupos de arte popular em diversas cidades baianas, como Paparutas, do município de São Francisco do Conde, Encourados de Pedrão e Marujada, de Saubara, Samba de Roda, do município de Santo Amaro, e cortejo dos Blocos Afros, em Salvador. Mais informações sobre a programação: www.palmares.gov.br.
O Brasil será o grande homenageado do evento por ser o segundo país com a maior população negra do mundo. Além disso, Lula, que esteve acompanhado pelo governador Jaques Wagner, também participou do lançamento do selo em homenagem à capoeira, que se tornou Patrimônio Imaterial do Brasil em julho do ano passado.
Durante o evento, Lula destacou que o anúncio do Fesman não poderia ser em outra cidade do país, já que Salvador é a capital mais negra do Brasil. “A África não está apenas na pele dos brasileiros, mas na alma de todos nós. Por isso, o governo federal estimulará a participação dos nossos artistas no festival. É uma maneira de homenagearmos um continente que ajudou o povo brasileiro a ser como somos: alegres, batalhadores e com alma grandiosa”, afirmou Lula.
Wade reconheceu as ações desenvolvidas pelo Brasil para estreitar o relacionamento com o continente africano e não poupou elogios ao presidente Lula. “O festival não será apenas uma festa musical e expressão artística, mas sim uma ocasião de demonstrar que os povos negros estão envolvidos numa cultura que ultrapassam a distância geográfica. Escolher o Brasil como homenageado não poderia ser diferente. Afinal, eu considero o presidente Lula como um dos maiores políticos dos últimos tempos e, além disso, aqui eu me sinto em casa”, afirmou o presidente senegalês.
O governador Jaques Wagner enfatizou a relevância do Fesman para festejar o fortalecimento da cultura negra. “O festival é muito mais do que um espetáculo. É uma celebração de povos para uma nova ordem que substitua a hegemonia e o imperialismo”, afirmou Wagner.
Com o tema Renascença dos Países Africanos, o Fesman evidenciará a união das políticas nacionais e a integração com as culturas dos países da região.
Mais de 80 nações devem participar do festival, que contou com uma prévia, durante o lançamento, com shows de Carlinhos Brown, Lazzo, Gilberto Gil e Margareth Menezes, entre outros. “O Festival é a celebração especial de todo o significado da África. E é muito importante que esse evento traga a consciência da reparação da África na Bahia e no Brasil”, declarou Brown, antes de subir ao palco.
O lançamento marca, ainda, a Semana da África na Bahia, que contará com uma programação especial até 31 de maio. Serão exibidos grupos de arte popular em diversas cidades baianas, como Paparutas, do município de São Francisco do Conde, Encourados de Pedrão e Marujada, de Saubara, Samba de Roda, do município de Santo Amaro, e cortejo dos Blocos Afros, em Salvador. Mais informações sobre a programação: www.palmares.gov.br.
Vergonha
É inaceitável como foi recebido o excelentíssimo presidente Luíz Inácio Lula da Silva e o governador Jaques Wagner aqui em Cachoeira com vaias por um pequeno grupo, quero acreditar que essas pessoas não são da cidade.
“ O filho reclama da comida servida pela mãe, porque não sabe o sacrifício que ela fez para adquiri-la”. Palavras do presidente Lula.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Expectativa
A ansiedade tomou conta dos cachoeiranos pois mais uma vez estarão recebendo a visita do presidente Luis Inácio Lula da Silva. Desta vez entregando a UFRB, mas a espectativa é grande, será que o presidente assinará mais algum convênio para agraciar a heróica cidade?, vamos aguardar os acontecimentos!!!
Mais ação
Cachoeiranos não aguentam mais ver grupos politicos da cidade trocando acusações, disputando forças e etc. ao invés de estarem buscando benefícios para o município. O povo quer mais ação por parte de todos eles; já começaram a aparecer novas lideranças. O melhor tribunal para julgar representantes políticos de uma cidade é o povo.
Se existe algum politico que nunca errou, que atire a primeira pedra!
Se existe algum politico que nunca errou, que atire a primeira pedra!
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Pensando no futuro
O Prefeito Fernando Antônio da Silva Pereira entregou nesta quinta-feira (21), mais dois Centros Digitais de Cidadania (CDC), dentro do programa de inclusão sócio-digital. Um na comunidade do Tororó e o outro na comunidade do Curiachito, que vai funcionar num anexo da Escola Municipal Aurelino Mário.
Prefeito tato pereira saiu na frente, enquanto alguns municípios não têm nenhum cdc, cachoeira tem três.
“Pois a pior exclusão que se pode ter é a do conhecimento”, o direito à informação e à inclusão digital é condição para o acesso a outros direitos como políticos e sociais.
Prefeito tato pereira saiu na frente, enquanto alguns municípios não têm nenhum cdc, cachoeira tem três.
“Pois a pior exclusão que se pode ter é a do conhecimento”, o direito à informação e à inclusão digital é condição para o acesso a outros direitos como políticos e sociais.
'atropelou'
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que o PT foi "atropelado" pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na definição da candidatura à sua sucessão.
violência
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta quarta-feira (20) que uma tentativa de se abrir a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputar um terceiro mandato seria uma "violência" contra a biografia do presidente e contra a democracia.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Boxe da cachoeira
Academia por dentro do boxe, já confirmou a sua participação no campeonato baiano de Boxe,disputará com as categorias infantis, Kadet, adulto e feminino.
A equipe vai se apresentar para pesagem dia 23 de maio no IAPF, instituto acelino popó Freitas na arraia do retiro.
O técnico joelsom conceição {Siborg} e o instrutor Adriano lefundes estão otimista, dizem que vai trazer títulos do boxe para cachoeira.
O destaque é a atleta Débora, que vem com duas vitórias.
A equipe vai se apresentar para pesagem dia 23 de maio no IAPF, instituto acelino popó Freitas na arraia do retiro.
O técnico joelsom conceição {Siborg} e o instrutor Adriano lefundes estão otimista, dizem que vai trazer títulos do boxe para cachoeira.
O destaque é a atleta Débora, que vem com duas vitórias.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Político argentino propõe castração de estupradores e pedófilos
O senador argentino Miguel Serralta propôs como pena que os estupradores e pedófilos sejam castrados via processo químico ou cirúrgico. Serralta justificou sua iniciativa a raiz do "aumento de casos" de violações que vem acontecendo na província de Mendoza nos últimos tempos.
O político propôs a castração porque considerou que as medidas atuais não corrigem a conduta de um violador e assinalou que "...este é um delito asqueroso com alta percentagem de reincidência... por mais que o violador seja condenado, sai e permanece causando danos a sociedade, a castração é a única alternativa segura".
Fontes legislativas federais esclareceram que a partir do ponto de vista legal seria necessária uma modificação do Código Penal Nacional para incorporar a castração como uma pena para os violadores.
Este senador é um politico corajoso, dificil de se encontrar.
O político propôs a castração porque considerou que as medidas atuais não corrigem a conduta de um violador e assinalou que "...este é um delito asqueroso com alta percentagem de reincidência... por mais que o violador seja condenado, sai e permanece causando danos a sociedade, a castração é a única alternativa segura".
Fontes legislativas federais esclareceram que a partir do ponto de vista legal seria necessária uma modificação do Código Penal Nacional para incorporar a castração como uma pena para os violadores.
Este senador é um politico corajoso, dificil de se encontrar.
Eleitores cachoeiranos sentem falta de vereadores
Na época de campanha esses vereadores e seus cabos eleitorais souberam chegar, trouxeram os santinhos, apertaram as mãos e ainda por cima prometeram que iriam construir barracos de alvenaria, fazer visitas, suprir necessidades, tudo isto pra iludir os moradores da comunidade.
Tem nada não cambadas, em 2012 tem eleição, e vocês irão se ferrar todinho com todos, e ver com quantos paus se faz uma canoa, e quantos ovos se deita uma galinha.
Se é que irão aparecer.
Que saudade!
Tem nada não cambadas, em 2012 tem eleição, e vocês irão se ferrar todinho com todos, e ver com quantos paus se faz uma canoa, e quantos ovos se deita uma galinha.
Se é que irão aparecer.
Que saudade!
Uma lição para tentar mais uma vez.
Em um momento difícil, é preciso ter muita forca. Depois da prova, você imagina a felicidade daqueles candidatos que estão nas primeiras colocações, lembra dos depoimentos motivadores que leu durante o período de preparação e dos dias que sonhava acordado, falando com alguém muito próximo acerca de como seria a vida após aprovação no concurso, mas... Nada se torna realidade.
E agora? Tudo acabou? Não. Você é mais forte do que tudo isso.
A maioria dos candidatos leva anos para obter êxito. Eles são os que não abandonaram seus sonhos, mesmo passando por muitas decepções, antes de virem seus nomes na lista dos aprovados.
Continuem tentando.
E agora? Tudo acabou? Não. Você é mais forte do que tudo isso.
A maioria dos candidatos leva anos para obter êxito. Eles são os que não abandonaram seus sonhos, mesmo passando por muitas decepções, antes de virem seus nomes na lista dos aprovados.
Continuem tentando.
sábado, 16 de maio de 2009
Prefeito de Itamaraju tem mandato cassado
O prefeito de Itamaraju, Frei Dilson Santiago (PT), teve o mandato cassado pela juíza Jeine Vieira Guimarães. Ela acatou ação movida pela coligação “A hora e a vez de Itamaraju”, que acusava o prefeito de praticar irregularidades na eleição do ano passado. Segundo a juíza os delitos cometidos foram transporte ilegal de eleitores para comícios e compra de equipamento de som para equipar veículos de sua campanha com dinheiro da secretaria municipal de Saúde. O prefeito tentará ingressar com liminar para evitar a perda imediata do mandato até que o TRE julgue seu recurso.
Como evitar o abuso sexual
Você pai e mãe devem prestar bem atenção.
Estar bem informados sobre a realidade do abuso sexual contra crianças.
Ouvir seus filhos e acreditar neles por mais absurdo que pareça o que estão contando.
Dispor de tempo para seu filho e dar-lhe atenção.
Saber com quem seu filho está ficando nos momentos de lazer. Conhecer seus colegas e os pais deles.
Procurar informar-se sobre o que sabem e como lidam com a questão da violência e do abuso sexual os responsáveis pela creche, pela escola, pelos programas de férias. Faça o mesmo com seu pediatra, o conselheiro religioso, a empregada e a babá.
Antes de tudo, falar com seu filho ou sua filha e lembrar-se que o abuso sexual pode ocorrer ainda nos primeiros anos da infância.
E pode acontecer onde jamais você iria desconfiar, próximo de você!
Estar bem informados sobre a realidade do abuso sexual contra crianças.
Ouvir seus filhos e acreditar neles por mais absurdo que pareça o que estão contando.
Dispor de tempo para seu filho e dar-lhe atenção.
Saber com quem seu filho está ficando nos momentos de lazer. Conhecer seus colegas e os pais deles.
Procurar informar-se sobre o que sabem e como lidam com a questão da violência e do abuso sexual os responsáveis pela creche, pela escola, pelos programas de férias. Faça o mesmo com seu pediatra, o conselheiro religioso, a empregada e a babá.
Antes de tudo, falar com seu filho ou sua filha e lembrar-se que o abuso sexual pode ocorrer ainda nos primeiros anos da infância.
E pode acontecer onde jamais você iria desconfiar, próximo de você!
quinta-feira, 14 de maio de 2009
estranho, mas interessante
O nome é estranho, até pra falar é complicado: videolaringoestroboscopia. Mas, aprenda, trata-se de um exame que permite detectar nódulos, cistos e fendas nas cordas vocais, problemas que atingem cantores, professores, locutores e operadores de telemarketing, entre outras categorias que usam a voz como instrumento de trabalho.
E o que nós temos com isso?... É que esse é o tema do curso que as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) vão promover, no sábado (16),em Salvador. Se você é da área de saúde e está interessado, se jogue! Informações: (71) 3186-0225 ou 3310-1232.
E o que nós temos com isso?... É que esse é o tema do curso que as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) vão promover, no sábado (16),em Salvador. Se você é da área de saúde e está interessado, se jogue! Informações: (71) 3186-0225 ou 3310-1232.
Disputa de força
Sei não, mas parece que o governo resolveu apostar numa disputa de força com os agentes da Polícia Civil. Em vez de sentar à mesa de negociações, ameaça descontar os dias em que a categoria não trabalhar por conta da paralisação.
Fazendo as contas, ao todo, serão 12 dias: seis, agora em maio, e a mesma quantidade em junho. Isso, sem falar na possibilidade de uma greve por tempo indeterminado, também já anunciada.
É imprevisível o resultado dessa pendenga, mas, independentemente de quem mostrar mais força, uma coisa é certa: quem vai pagar a conta é a população.
Fazendo as contas, ao todo, serão 12 dias: seis, agora em maio, e a mesma quantidade em junho. Isso, sem falar na possibilidade de uma greve por tempo indeterminado, também já anunciada.
É imprevisível o resultado dessa pendenga, mas, independentemente de quem mostrar mais força, uma coisa é certa: quem vai pagar a conta é a população.
Deu na televisão
O governador Jaques Wagner disse que não vai chorar por causa da crise, vai trabalhar mais.
Perguntado sobre um suposto rompimento entre PT e PMDB ele respondeu “Política ganha quem soma e não divide, em 2006 somei e ganhei as eleições, quero continuar com minhas bases, mas se alguém quiser seguir carreira solo, fazer o quê.
Nessas divergências política sempre falta coragem de romper, um fica esperando o outro.
Perguntado sobre um suposto rompimento entre PT e PMDB ele respondeu “Política ganha quem soma e não divide, em 2006 somei e ganhei as eleições, quero continuar com minhas bases, mas se alguém quiser seguir carreira solo, fazer o quê.
Nessas divergências política sempre falta coragem de romper, um fica esperando o outro.
terça-feira, 12 de maio de 2009
13 de maio - a única revolução social do Brasil
O Brasil foi uma das primeiras nações americanas a instituir e a última a abolir a escravidão, que dominou 350 dos nossos 507 anos de história. Apesar da superação do escravismo constituir o mais significativo fato do nosso passado, neste 13 de Maio, o aniversário da Abolição transcorrerá, outra vez, semi-esquecido.
A Abolição já foi data magna, relembrada e festejada. Nos últimos anos, tem sido objeto de críticas radicais e verdadeira conspiração de silêncio por parte da grande mídia. Paradoxalmente, essas iniciativas recebem o apoio do movimento negro brasileiro que, ao contrário, deveria desdobrar-se na sua celebração e na discussão de significado histórico real daquela efeméride.
O caráter cordial, transigente e pacífico do brasileiro já foi grande mito nacional. A abolição da escravatura foi apresentada como prova dessa pretensa realidade. No exterior, o fim da instituição motivara lutas fratricidas. A guerra de Secessão causou quinhentos mil mortos nos EUA. No Haiti, em 1804, a destruição da ordem negreira motivou a mais violenta guerra social do Novo Mundo.
No Brasil, a transição ter-se-ia efetuado sem violências devido a instituições sensíveis ao progresso, a líderes esclarecidos e à humanitária alma popular. Nesse cenário de concórdia, brilharia a figura de Isabel - a Redentora. Apiedada com o sofrimento dos negros e despreocupada com a sorte do trono, teria assinado com pena de ouro o diploma que pôs fim ao cativeiro e, a seguir, ao trono imperial.
Em 13 de maio de 1888, começaria a construção de sociedade fraterna e desprovida de barreiras intransponíveis. As desigualdades existentes dever-se-iam a deficiências não essenciais da civilização brasileira, enraizada em concórdia estrutural entre ricos e pobres, brancos e negros. Ao menos, era o que se dizia.
Tidos como acontecimentos pátrios de impar importância, a Independência, a República e a Abolição teriam como denominador comum o caráter pacífico da civilização nacional. Apresentava-se também a essência patriarcal da ordem escravista como corolário da natureza magnânima do brasileiro, que quebrantaria confrontos de raça, credo e classe.
Só não via quem não quis
Com o fim da ditadura militar, em 1985, a organização popular e entidades negras combativas criaram as condições para desnudar a triste realidade subjacente à proposta da democracia racial e fraternidade brasileiras. As narrativas laudatórias sobre a Abolição, sobre a escravidão e sobre o caráter democrático nacional trincavam-se contra a triste realidade contemporânea.
Em fins dos anos setenta, diante dos olhos mais míopes, desnudava-se situação onde o povo negro constituía uma das parcelas mais sofridas de uma população crescentemente explorada, onde a pele escura dificultava a conquista do trabalho e facilitava o acesso à prisão, se não ao necrotério.
Desde os anos sessenta, as descrições fantasiosas sobre o passado do Brasil foram refutadas por cientistas sociais como Florestan Fernandes, Octávio Ianni, Fernando Henrique Cardoso etc., que empreenderam análises mais objetivas, sobretudo dos séculos 19 e 20. Porém, em geral, esses autores negaram significado histórico à Abolição. Apontavam a inusitada violência do escravismo brasileiro, mas definiam a sua superação como um “negócio de brancos”, onde os cativos não teriam tido papel significativo e ganhos substanciais.
Em fins dos anos setenta, o movimento negro retomou sem crítica essa tese, para melhor denunciar a situação da população afrodescendente. Para desqualificar a Abolição, propôs que ela se efetuara sem indenização; que o movimento abolicionista buscava, libertando os cativos, mão-de-obra barata; que a emancipação talvez piorara as condições de existência das massas negras, tese defendida por Gilberto Freyre, em Sobrados e mocambos, de 1936.
Para melhor criticar os mitos da emancipação do povo negro em 1888, o movimento negro propôs a abominação do 13 de Maio e a celebração do 20 de Novembro como dia nacional da consciência negra no Brasil, data da morte de Zumbi, em 1695, o último grande chefe palmarino.
Apesar de bem intencionadas, essas leituras consolidaram as interpretações do 13 de Maio dos ideólogos das classes proprietárias, que procuravam escamotear a Abolição como resultado do esforço dos cativos aliados aos setores abolicionistas radicalizados. Assentavam a pedra mestra na construção do esquecimento do nosso mais importante acontecimento histórico - a revolução abolicionista de 1887-8.
Memória da resistência
O movimento negro esquecia que celebrar a Abolição não significa reafirmar os mitos da emancipação social do povo negro em 1888 e de Isabel como Redentora. Ignora que comemorar o fim da escravidão significa recuperar a importância daquela superação, através de frente política pluri-classista e do protagonismo dos cativos, naquele que foi o primeiro movimento de massas nacional de nosso passado.
Em forma alienada e imperfeita, o povo negro pobre sempre intuiu a importância de 1888. Apenas nos últimos anos essa consciência diluiu-se devido ao proselitismo anti-Abolição, verdadeira invenção da tradição que resultou em grave perda da memória histórica objetiva pelas classes trabalhadoras, em geral, e afrodescendentes, em particular.
Foi o profundo impacto da Libertação, em 1888, na consciência e vida dos cativos que levou o povo negro a rememorar o 13 de Maio com carinho, por um século, batizando com a data e o nome da princesa seus clubes e associações, festejando, assim, imerecidamente, Isabel, herdeira da casa de Bragança, grande responsável pela manutenção do cativeiro quase até o século 20.
Em inícios de 1980, Mariano Pereira dos Santos, ex-cativo centenário, que conhecera a miséria como homem livre, antes de morrer, afirmava comovido que, após a “Libertação”, o povo negro vivera “na glória”. Maria Benedita da Rocha, ex-cativa também centenária, referiu-se arrebatada ao fim do cativeiro na sua fazenda. Em 13 de maio de 1888, nas cidades e nos campos, os tambores e atabaques ressoaram poderosos, ferindo em derradeira vendeta os tímpanos dos negreiros derrotados.
A visão do 13 de Maio, pelo povo negro, como concessão da Redentora, constitui cristalização alienada na memória popular, determinada pela ideologia dominante, de acontecimento de profundo sentido histórico para os cativos e para a nacionalidade brasileira. Ou seja, constituiu o resultado de operação de diluição da memória do protagonismo dos cativos naqueles sucessos.
Não há sentido em antepor Palmares a 1888. A heróica epopéia palmarina jamais propôs, e historicamente não poderia ter proposto, a destruição da escravidão como um todo. Palmares resistiu por décadas, determinou a história do Brasil, mas foi derrotada. Apesar de seus limites, a revolução abolicionista foi vitoriosa e pôs fim inapelavelmente para sempre ao escravismo.
Escravizadores e escravizados
Desconhecer o sentido revolucionário de 1888 é olvidar a essência escravista de dois terços de passado brasileiro, é negar a contradição essencial que regeu por mais de trezentos anos de nossa história passada - escravizadores contra escravizados. Desconhecer aquele passado terrível significa sobretudo ignorar o caráter singular da gênese do Brasil contemporâneo,
Nos anos cinqüenta, autores como o sociólogo negro e comunista Clóvis Moura e o francês e trotskista Benjamin Péret produziram importantes leituras sobre o agir dos cativos, como lídima expressão da luta de classes no Brasil. Nos anos sessenta, Viotti da Costa, Stanley Stein etc. avançaram no conhecimento essencial da escravidão. Nos vinte anos seguintes, produziram-se numerosos estudos sobre a sociedade, a economia e as formas de resistência do trabalhador escravizado, destacando-se entre eles a apresentação do escravismo colonial como modo de produção historicamente novo, por Jacob Gorender, em O escravismo colonial.
Nesses anos, estudos, como o clássico Os últimos anos da escravidão no Brasil, de Robert Conrad, apresentaram a Abolição como o resultado da insurreição não sempre incruenta dos cativos cafeicultores que, nos últimos meses do cativeiro, abandonaram maciçamente as fazendas, reivindicando comumente relações contratuais de trabalho. Tais estudos desvelaram parcialmente a extrema tensão sob a qual o movimento abolicionista radicalizado alcançou a vitória, em 1888, e sua ligação com a massa escravizada, grande protagonista dessas jornadas.
Em 13 de maio, a herdeira imperial nada mais fez do que, após o projeto abolicionista ter sido aprovado no parlamento, sancionar a Lei Áurea, assinando o atestado de óbito de instituição agônica devido à desorganização imposta pela fuga multitudinária dos cativos. Durante todo o Primeiro e o Segundo Reinados, os Braganças defenderam renhidamente a escravidão, já que unidos umbilicalmente aos escravistas.
Nos meses finais da escravidão, os mais renitentes negreiros, que já reconheciam a crise final da instituição, defendiam ainda o cativeiro, sobretudo para prosseguir reivindicando a indenização pela propriedade libertada. Rui Barbosa, abolicionista de primeira hora, companheiro de luta do jovem poeta Castro Alves, no ministério da Fazenda da República, mandou queimar corajosamente os registros de posse de cativos para dificultar a reivindicação da “lavoura andrajosa”.
Foi a ação estrutural das classes escravizadas, durante os três séculos de cativeiro, que construiu as condições que ensejaram, mais tarde, a destruição da servidão. A rejeição permanente do cativo ao trabalho feitorizado impôs limites insuperáveis ao desenvolvimento da produção escravista, determinando altos gastos de coerção e vigilância que abriram espaços para formas de produção superiores.
Modo de produção escravista colonial
Em 1888, a revolução abolicionista destruiu o modo de produção escravista colonial que ordenara a sociedade no Brasil. Negar essa realidade devido às condições econômicas, passadas ou atuais, da população negra, é compreender a história com visões não históricas. Os limites da Abolição eram objetivos. Nos últimos anos da escravidão, o cativo era categoria social em declínio que lutava sobretudo pelos direitos cidadãos mínimos. Foi a reivindicação da liberdade civil que uniu a luta dos cativos rurais à dos cativos urbanos, então pouco representativos.
Não procede a proposta que a Abolição não teve conteúdo porque os cativos não foram indenizados. A propriedade latifundiária, a pouca difusão de hortas servis e a reivindicação prioritária da liberdade já dificultavam movimento pela distribuição de terras, que exigia a união de cativos, caboclos, posseiros, colonos etc., então praticamente impossível, devido ao baixo nível de consciência e organização e à elevada heterogeneidade e dispersão das classes rurais. Porém, tal medida foi defendida explicitamente pelos mais conseqüentes chefes abolicionistas - Rebouças, Patrocínio etc.
Na limitação das conquistas econômicas obtidas pela Abolição pesou a contra-revolução republicana - oligárquica e federalista - de 15 de novembro de 1889, que pôs fim ao movimento abolicionista como projeto reformista nacional. Os limites históricos da Abolição não devem minimizar a importância da conquista dos direitos políticos e civis mínimos por setecentos mil “escravos” e “ventre-livres”. Em 13 de maio de 1888, superava-se a distinção entre trabalhadores livres e escravizados, iniciando-se a história da classe operária brasileira como a compreendemos hoje.
Nos anos 1990, a derrota histórica do mundo trabalho e a euforia neoliberal determinaram os destinos gerais da historiografia. No Brasil como alhures, em tempos de Nova História, os holofotes da mídia, o interesse das editoras, o bon ton historiográfico apontaram para estudos monográficos, intimistas, biográficos e exóticos, tranqüilizadores das consciências e pacificadores dos espíritos. De ciência que procurava libertar, a história evoluiu à arte de entreter.
Decaíram o interesse e os incentivos para estudos sobre as classes trabalhadoras urbanas, o movimento camponês, os fenômenos essenciais da sociedade humana e estudos analíticos sobre o passado. As pesquisas sobre a escravidão, em desprestígio, foram dominadas pelas teses da escravidão benigna e consensual, defendidas no passado com singular inteligência e cabotinismo por Gilberto Freyre.
A revolução abolicionista foi o primeiro grande movimento de massas moderno, promovido pelos trabalhadores escravizados em aliança com libertos, trabalhadores livres, segmentos médios etc. Até agora, foi a única revolução social vitoriosa do Brasil. Se a situação que vivemos não nos agrada, a responsabilidade não cabe aos nossos ancestrais, que fizeram a sua revolução. Cabe simplesmente a nós, que não fizemos as nossas.
A Abolição já foi data magna, relembrada e festejada. Nos últimos anos, tem sido objeto de críticas radicais e verdadeira conspiração de silêncio por parte da grande mídia. Paradoxalmente, essas iniciativas recebem o apoio do movimento negro brasileiro que, ao contrário, deveria desdobrar-se na sua celebração e na discussão de significado histórico real daquela efeméride.
O caráter cordial, transigente e pacífico do brasileiro já foi grande mito nacional. A abolição da escravatura foi apresentada como prova dessa pretensa realidade. No exterior, o fim da instituição motivara lutas fratricidas. A guerra de Secessão causou quinhentos mil mortos nos EUA. No Haiti, em 1804, a destruição da ordem negreira motivou a mais violenta guerra social do Novo Mundo.
No Brasil, a transição ter-se-ia efetuado sem violências devido a instituições sensíveis ao progresso, a líderes esclarecidos e à humanitária alma popular. Nesse cenário de concórdia, brilharia a figura de Isabel - a Redentora. Apiedada com o sofrimento dos negros e despreocupada com a sorte do trono, teria assinado com pena de ouro o diploma que pôs fim ao cativeiro e, a seguir, ao trono imperial.
Em 13 de maio de 1888, começaria a construção de sociedade fraterna e desprovida de barreiras intransponíveis. As desigualdades existentes dever-se-iam a deficiências não essenciais da civilização brasileira, enraizada em concórdia estrutural entre ricos e pobres, brancos e negros. Ao menos, era o que se dizia.
Tidos como acontecimentos pátrios de impar importância, a Independência, a República e a Abolição teriam como denominador comum o caráter pacífico da civilização nacional. Apresentava-se também a essência patriarcal da ordem escravista como corolário da natureza magnânima do brasileiro, que quebrantaria confrontos de raça, credo e classe.
Só não via quem não quis
Com o fim da ditadura militar, em 1985, a organização popular e entidades negras combativas criaram as condições para desnudar a triste realidade subjacente à proposta da democracia racial e fraternidade brasileiras. As narrativas laudatórias sobre a Abolição, sobre a escravidão e sobre o caráter democrático nacional trincavam-se contra a triste realidade contemporânea.
Em fins dos anos setenta, diante dos olhos mais míopes, desnudava-se situação onde o povo negro constituía uma das parcelas mais sofridas de uma população crescentemente explorada, onde a pele escura dificultava a conquista do trabalho e facilitava o acesso à prisão, se não ao necrotério.
Desde os anos sessenta, as descrições fantasiosas sobre o passado do Brasil foram refutadas por cientistas sociais como Florestan Fernandes, Octávio Ianni, Fernando Henrique Cardoso etc., que empreenderam análises mais objetivas, sobretudo dos séculos 19 e 20. Porém, em geral, esses autores negaram significado histórico à Abolição. Apontavam a inusitada violência do escravismo brasileiro, mas definiam a sua superação como um “negócio de brancos”, onde os cativos não teriam tido papel significativo e ganhos substanciais.
Em fins dos anos setenta, o movimento negro retomou sem crítica essa tese, para melhor denunciar a situação da população afrodescendente. Para desqualificar a Abolição, propôs que ela se efetuara sem indenização; que o movimento abolicionista buscava, libertando os cativos, mão-de-obra barata; que a emancipação talvez piorara as condições de existência das massas negras, tese defendida por Gilberto Freyre, em Sobrados e mocambos, de 1936.
Para melhor criticar os mitos da emancipação do povo negro em 1888, o movimento negro propôs a abominação do 13 de Maio e a celebração do 20 de Novembro como dia nacional da consciência negra no Brasil, data da morte de Zumbi, em 1695, o último grande chefe palmarino.
Apesar de bem intencionadas, essas leituras consolidaram as interpretações do 13 de Maio dos ideólogos das classes proprietárias, que procuravam escamotear a Abolição como resultado do esforço dos cativos aliados aos setores abolicionistas radicalizados. Assentavam a pedra mestra na construção do esquecimento do nosso mais importante acontecimento histórico - a revolução abolicionista de 1887-8.
Memória da resistência
O movimento negro esquecia que celebrar a Abolição não significa reafirmar os mitos da emancipação social do povo negro em 1888 e de Isabel como Redentora. Ignora que comemorar o fim da escravidão significa recuperar a importância daquela superação, através de frente política pluri-classista e do protagonismo dos cativos, naquele que foi o primeiro movimento de massas nacional de nosso passado.
Em forma alienada e imperfeita, o povo negro pobre sempre intuiu a importância de 1888. Apenas nos últimos anos essa consciência diluiu-se devido ao proselitismo anti-Abolição, verdadeira invenção da tradição que resultou em grave perda da memória histórica objetiva pelas classes trabalhadoras, em geral, e afrodescendentes, em particular.
Foi o profundo impacto da Libertação, em 1888, na consciência e vida dos cativos que levou o povo negro a rememorar o 13 de Maio com carinho, por um século, batizando com a data e o nome da princesa seus clubes e associações, festejando, assim, imerecidamente, Isabel, herdeira da casa de Bragança, grande responsável pela manutenção do cativeiro quase até o século 20.
Em inícios de 1980, Mariano Pereira dos Santos, ex-cativo centenário, que conhecera a miséria como homem livre, antes de morrer, afirmava comovido que, após a “Libertação”, o povo negro vivera “na glória”. Maria Benedita da Rocha, ex-cativa também centenária, referiu-se arrebatada ao fim do cativeiro na sua fazenda. Em 13 de maio de 1888, nas cidades e nos campos, os tambores e atabaques ressoaram poderosos, ferindo em derradeira vendeta os tímpanos dos negreiros derrotados.
A visão do 13 de Maio, pelo povo negro, como concessão da Redentora, constitui cristalização alienada na memória popular, determinada pela ideologia dominante, de acontecimento de profundo sentido histórico para os cativos e para a nacionalidade brasileira. Ou seja, constituiu o resultado de operação de diluição da memória do protagonismo dos cativos naqueles sucessos.
Não há sentido em antepor Palmares a 1888. A heróica epopéia palmarina jamais propôs, e historicamente não poderia ter proposto, a destruição da escravidão como um todo. Palmares resistiu por décadas, determinou a história do Brasil, mas foi derrotada. Apesar de seus limites, a revolução abolicionista foi vitoriosa e pôs fim inapelavelmente para sempre ao escravismo.
Escravizadores e escravizados
Desconhecer o sentido revolucionário de 1888 é olvidar a essência escravista de dois terços de passado brasileiro, é negar a contradição essencial que regeu por mais de trezentos anos de nossa história passada - escravizadores contra escravizados. Desconhecer aquele passado terrível significa sobretudo ignorar o caráter singular da gênese do Brasil contemporâneo,
Nos anos cinqüenta, autores como o sociólogo negro e comunista Clóvis Moura e o francês e trotskista Benjamin Péret produziram importantes leituras sobre o agir dos cativos, como lídima expressão da luta de classes no Brasil. Nos anos sessenta, Viotti da Costa, Stanley Stein etc. avançaram no conhecimento essencial da escravidão. Nos vinte anos seguintes, produziram-se numerosos estudos sobre a sociedade, a economia e as formas de resistência do trabalhador escravizado, destacando-se entre eles a apresentação do escravismo colonial como modo de produção historicamente novo, por Jacob Gorender, em O escravismo colonial.
Nesses anos, estudos, como o clássico Os últimos anos da escravidão no Brasil, de Robert Conrad, apresentaram a Abolição como o resultado da insurreição não sempre incruenta dos cativos cafeicultores que, nos últimos meses do cativeiro, abandonaram maciçamente as fazendas, reivindicando comumente relações contratuais de trabalho. Tais estudos desvelaram parcialmente a extrema tensão sob a qual o movimento abolicionista radicalizado alcançou a vitória, em 1888, e sua ligação com a massa escravizada, grande protagonista dessas jornadas.
Em 13 de maio, a herdeira imperial nada mais fez do que, após o projeto abolicionista ter sido aprovado no parlamento, sancionar a Lei Áurea, assinando o atestado de óbito de instituição agônica devido à desorganização imposta pela fuga multitudinária dos cativos. Durante todo o Primeiro e o Segundo Reinados, os Braganças defenderam renhidamente a escravidão, já que unidos umbilicalmente aos escravistas.
Nos meses finais da escravidão, os mais renitentes negreiros, que já reconheciam a crise final da instituição, defendiam ainda o cativeiro, sobretudo para prosseguir reivindicando a indenização pela propriedade libertada. Rui Barbosa, abolicionista de primeira hora, companheiro de luta do jovem poeta Castro Alves, no ministério da Fazenda da República, mandou queimar corajosamente os registros de posse de cativos para dificultar a reivindicação da “lavoura andrajosa”.
Foi a ação estrutural das classes escravizadas, durante os três séculos de cativeiro, que construiu as condições que ensejaram, mais tarde, a destruição da servidão. A rejeição permanente do cativo ao trabalho feitorizado impôs limites insuperáveis ao desenvolvimento da produção escravista, determinando altos gastos de coerção e vigilância que abriram espaços para formas de produção superiores.
Modo de produção escravista colonial
Em 1888, a revolução abolicionista destruiu o modo de produção escravista colonial que ordenara a sociedade no Brasil. Negar essa realidade devido às condições econômicas, passadas ou atuais, da população negra, é compreender a história com visões não históricas. Os limites da Abolição eram objetivos. Nos últimos anos da escravidão, o cativo era categoria social em declínio que lutava sobretudo pelos direitos cidadãos mínimos. Foi a reivindicação da liberdade civil que uniu a luta dos cativos rurais à dos cativos urbanos, então pouco representativos.
Não procede a proposta que a Abolição não teve conteúdo porque os cativos não foram indenizados. A propriedade latifundiária, a pouca difusão de hortas servis e a reivindicação prioritária da liberdade já dificultavam movimento pela distribuição de terras, que exigia a união de cativos, caboclos, posseiros, colonos etc., então praticamente impossível, devido ao baixo nível de consciência e organização e à elevada heterogeneidade e dispersão das classes rurais. Porém, tal medida foi defendida explicitamente pelos mais conseqüentes chefes abolicionistas - Rebouças, Patrocínio etc.
Na limitação das conquistas econômicas obtidas pela Abolição pesou a contra-revolução republicana - oligárquica e federalista - de 15 de novembro de 1889, que pôs fim ao movimento abolicionista como projeto reformista nacional. Os limites históricos da Abolição não devem minimizar a importância da conquista dos direitos políticos e civis mínimos por setecentos mil “escravos” e “ventre-livres”. Em 13 de maio de 1888, superava-se a distinção entre trabalhadores livres e escravizados, iniciando-se a história da classe operária brasileira como a compreendemos hoje.
Nos anos 1990, a derrota histórica do mundo trabalho e a euforia neoliberal determinaram os destinos gerais da historiografia. No Brasil como alhures, em tempos de Nova História, os holofotes da mídia, o interesse das editoras, o bon ton historiográfico apontaram para estudos monográficos, intimistas, biográficos e exóticos, tranqüilizadores das consciências e pacificadores dos espíritos. De ciência que procurava libertar, a história evoluiu à arte de entreter.
Decaíram o interesse e os incentivos para estudos sobre as classes trabalhadoras urbanas, o movimento camponês, os fenômenos essenciais da sociedade humana e estudos analíticos sobre o passado. As pesquisas sobre a escravidão, em desprestígio, foram dominadas pelas teses da escravidão benigna e consensual, defendidas no passado com singular inteligência e cabotinismo por Gilberto Freyre.
A revolução abolicionista foi o primeiro grande movimento de massas moderno, promovido pelos trabalhadores escravizados em aliança com libertos, trabalhadores livres, segmentos médios etc. Até agora, foi a única revolução social vitoriosa do Brasil. Se a situação que vivemos não nos agrada, a responsabilidade não cabe aos nossos ancestrais, que fizeram a sua revolução. Cabe simplesmente a nós, que não fizemos as nossas.
Super-Lúcio
O presidente do PMDB Lucio Vieira Lima vem fechando acordo político em diversos municípios baianos, pré-candidato a deputado federal pelo jeito ele quer fazer historia na votação para deputado, sendo o mais votado em toda historia política da Bahia.
Será que vai aparecer alguém de coragem para sair disputando a vaga da cadeira com ele?
Vão sobrar alguns votinhos?
Será que vai aparecer alguém de coragem para sair disputando a vaga da cadeira com ele?
Vão sobrar alguns votinhos?
Opção
Reggae e forró todas as sexta-feira, isso mesmo mais uma opção noturna.
Em cachoeira no balneário todas as sextas aparti das 22hs.
Atrações – Rony Macedo.
Danton e ases do forró.
Tim – Tim Gomes.
Não percam.
Será que é de graça?
Em cachoeira no balneário todas as sextas aparti das 22hs.
Atrações – Rony Macedo.
Danton e ases do forró.
Tim – Tim Gomes.
Não percam.
Será que é de graça?
“O Povo tem o governo que merece”
Muritibanos se manifestam contra descaso do gestor atual, falta isso e aquilo, inclusive até o fardamento escolar é o descaso do momento.
Existem apenas duas saídas para os munícipes: esperar as coisas acontecerem, ou se organizar para o próximo pleito.
Existem apenas duas saídas para os munícipes: esperar as coisas acontecerem, ou se organizar para o próximo pleito.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Educação no estado
O coordenador-geral da APLB Rui Oliveira disse que o governo Wagner é diferente, mas está deixando a desejar na educação, faltam 10.000 professores em todo o estado, e a Bahia tem cinco escolas entre as 20 piores do país, Os resultados são do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), cujo levantamento por escola foi concluído pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas.
Ele alega que está faltando planejamento por parte da secretaria de educação do estado, uma saída seria concursos públicos.
Ele alega que está faltando planejamento por parte da secretaria de educação do estado, uma saída seria concursos públicos.
Deputada afirma
A deputada federal Antônia Magalhães afirmou em visita a Cachoeira que a PEC 336 passará, e que já em 2010 os suplentes assumiram os cargos.
Tem muitos suplentes rezando e contando os segundos para tomar posse, depois de empossados irão servir ao povo ou a si mesmo?
Tem muitos suplentes rezando e contando os segundos para tomar posse, depois de empossados irão servir ao povo ou a si mesmo?
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Trânsito Louco mais Sem Acidentes
E sem brigas, que seja exemplo para os motoristas de Cachoeira que depois da implantação de agentes de trânsito, não respeitam as placas de sinalização e partem para vias de fato.
Apelido de marisco, mas em evidência.
Ele começou a traçar sua trajetória política em 2005, com sua simplicidade começou a fazer marketing escrevendo seu nome em pára-choques de carro com pincel, em muros, morros e lugares onde todos podiam ver, foi alvo de inúmeras criticas, chamado de louco e analfabeto por uma minoria.
Com vários obstáculos que encontrou na caminhada rumo ao primeiro pleito a concorrer, superou todos, em outubro de 2008 obteve 120 votos para vereador, superando muitos que o criticava.
Hoje ele está na cabeça e no coração de muitos.
Ele não é o cara, ele é Surica.
Com vários obstáculos que encontrou na caminhada rumo ao primeiro pleito a concorrer, superou todos, em outubro de 2008 obteve 120 votos para vereador, superando muitos que o criticava.
Hoje ele está na cabeça e no coração de muitos.
Ele não é o cara, ele é Surica.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
A voz popular
Carlos Geilson vem a cada dia sendo lembrado em todo o recôncavo, não como radialista, mas como político de idéias, político diferente, político honesto.
Não só em cachoeira, mas em toda região já se fala na suposta candidatura do radialista de feira de Santana a deputado federal.
E ai Geilson qual o segredo?
Que saudade do são João tradicional
Quem já esteve no são João da cachoeira sabe que não é exagero. A temporada de festas juninas aqui é algo que faz parte do dia-a-dia, seja aqui ou na capital. O clima muda, quem mora fora volta para ver seus familiares e até os políticos gostam de apreciar. Afinal, é tempo de São João.
Não existe mais aquela coisa, por exemplo, de ficar todo mundo em volta de uma fogueira assando batata-doce, assando milho,ouvindo forró arrasta-pé. Mas tem a dança, tem a devoção ao santo, a roupa de caipira, o chapéu. As bandeirinhas não são mais de papel, mas de plástico. As roupas são compradas nas lojas. Os caipiras de agora são do estilo boyzinhos. Ocorrem muitas fusões, novas criações. A mudança social faz com que existam espaços para inovações.
Todos querem contribuir. Os elementos básicos são mantidos, como o fogo, a dança, a devoção ao santo e as promessas. Mas as quadrilhas juninas e o forró arrasta- pé sumiram.
Que saudade!
Não existe mais aquela coisa, por exemplo, de ficar todo mundo em volta de uma fogueira assando batata-doce, assando milho,ouvindo forró arrasta-pé. Mas tem a dança, tem a devoção ao santo, a roupa de caipira, o chapéu. As bandeirinhas não são mais de papel, mas de plástico. As roupas são compradas nas lojas. Os caipiras de agora são do estilo boyzinhos. Ocorrem muitas fusões, novas criações. A mudança social faz com que existam espaços para inovações.
Todos querem contribuir. Os elementos básicos são mantidos, como o fogo, a dança, a devoção ao santo e as promessas. Mas as quadrilhas juninas e o forró arrasta- pé sumiram.
Que saudade!
terça-feira, 5 de maio de 2009
Lideranças
Cachoeira é considerada terra de muitas lideranças, nunca vi tanta liderança e pouca ação, pois ninguém consegue nada, além de tentar se aparecer.
Uns sempre querendo ser o pai, e nunca o filho, outros andando na sombra do outro.
Acho que essas lideranças devem passar por um curso de capacitação.
Uns sempre querendo ser o pai, e nunca o filho, outros andando na sombra do outro.
Acho que essas lideranças devem passar por um curso de capacitação.
Código penal cansado
Isto mesmo o código penal brasileiro este ano vai fazer 69 anos, e nada foi feito até hoje, nenhuma revisão, maquiagem ou mesmo um jeitinho brasileiro, assaltantes, latrocidas, estupradores, etc... E até mesmo políticos não o respeitam mais, pois o código está ultrapassado.
Ano que vem tem eleições, vote em políticos como deputados federais e senadores que estarão em Brasília nos representando, que abracem esta idéia de fazer uma revisão no código penal, tentar aposentá-lo ou fazer uma plástica nele, para ficar de cara nova.
Ano que vem tem eleições, vote em políticos como deputados federais e senadores que estarão em Brasília nos representando, que abracem esta idéia de fazer uma revisão no código penal, tentar aposentá-lo ou fazer uma plástica nele, para ficar de cara nova.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Quando um voto faz a diferença
Muito se houve falar na época das eleições sobre a importância do voto, mas infelizmente também acabamos ouvindo de eleitores de que um voto não faz diferença, mas na realidade uma eleição se ganha ou se perde com a soma dos votos, um a um.
Então você político que obteve ou não obteve êxito nas ultimas eleições, não perca esse voto, pois você pode um dia precisar.
Então você político que obteve ou não obteve êxito nas ultimas eleições, não perca esse voto, pois você pode um dia precisar.
péssimas condições
Ao visitar duas localidades da zona rural de cachoeira este final de semana, detectamos as más condições de trafego pelas estradas, Buraco da raposa e Opalma necessitam urgente de manutenção, segundo moradores das duas localidades a secretaria de obras e meio ambiente sabe do problema, mais até agora não se manifestou.
Acorda secretaria de obras e meio ambiente.
Acorda secretaria de obras e meio ambiente.
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