A Polícia Civil da Bahia está investigando o sequestro relâmpago de uma
juíza e uma promotora, que não tiveram os nomes divulgados, ocorrido na
quinta-feira passada (16), em Salvador (BA). Uma das vítimas sofreu
violência sexual.
Segundo a polícia, a promotora trabalha em uma
cidade do interior da Bahia e a em juíza é de outro estado. As vítimas
foram abordadas por três suspeitos quando estacionavam um veículo
próximo a um bar, à noite, na Pituba.
Os homens teriam entrado no
carro, obrigado as magistradas a ficar e rodaram pela cidade com elas
por algumas horas, até liberarem a juíza. De acordo com a polícia, os
suspeitos seguiram com a promotora e a violentaram sexualmente, já na
madrugada da sexta-feira (17).
A polícia mantém sigilo sobre o
local onde as mulheres foram deixadas, como foram socorridas e as
identidades para não prejudicar as investigações. Também não foi
informado se os criminosos levaram algo além do carro. Ainda não há
suspeitos.
O caso foi registrado na 16° Delegacia Territorial da
Pituba, onde as vítimas foram ouvidas, mas será investigado pelo
Comando de Operações Especiais (COE) e o Departamento de Inteligência da
Polícia Civil.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Professores da rede estadual paralisam atividades nesta terça-feira (20)
Os professores da rede estadual de ensino realizam
uma paralisação nesta terça-feira (20) em todo o estado em razão de um
novo impasse com a Secretaria de Educação. No último dia 14, a categoria
rejeitou em assembleia a proposta do governo do estado de dois
calendários letivos e prometem uma nova paralisação no próximo dia 27.
De acordo com o calendário divulgado pela Secretaria
da Educação do Estado da Bahia (SEC), o ano letivo de 2013 terá dois
inícios. As aulas começam em março para as 1.076 escolas que vão
concluir o ano letivo entre 13 de dezembro e 31 de janeiro. No restante
das escolas, o ano letivo começará em abril. Neste grupo estão as
instituições que vão concluir o ano letivo no período entre fevereiro e
março.
O finais em datas diferentes e o novo calendário com
dois inícios em 2013 é fruto da greve de 115 dias que os professores
promoveram entre abril e agosto deste ano. Segundo a SEC, os calendários
foram aprovados pelos colegiados escolares, que contam com participação
de professores, servidores, pais e estudantes.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado
(APLB) alega que o calendário duplo pode aumentar a evasão escolar,
esvaziar as escolas que começam em abril (já que os estudantes optariam
por se matricular nas que começam em março) e afetar as férias dos
docentes que trabalham em duas escolas.
Como juntar R$ 1 milhão com R$ 360 por mês
Juntar R$ 1 milhão. O que para muitos é um sonho distante pode se tornar um plano efetivo para quem tiver disciplina, algum capital para investir e desejo por risco. Com pouco mais de meio salário mínimo por mês, é possível atingir a quantia aplicando o dinheiro em ações de grandes empresas pelo período de 40 anos.
Essa conta é feita considerando que é preciso reajustar os depósitos mensais pela inflação. A cada mês, deve-se aumentar um pouco o montante a ser investido de acordo com a inflação do mês anterior. Dessa forma, ao final do período, o investidor terá o equivalente ao que hoje representa R$ 1 milhão (atualizado conforme o custo de vida até daqui a 40 anos).
A pedido do UOL, o especialista em finanças pessoais Marcos Silvestre, autor dos livros "12 meses para enriquecer: o plano da virada" e "Investimentos à prova de crise" elaborou planos de investimento para quem quer alcançar essa meta. Os cálculos mostram que um jovem de 20 anos pode atingir o valor aos 60 anos aplicando R$ 360 por mês numa carteira de ações.
Mesmo quem não tem coragem de se arriscar no mercado de ações, porém, pode realizar o sonho do milhão. Para isso, claro, será necessário um investimento mais alto. A meta pode ser alcançada aplicando-se, por exemplo, R$ 1.243 por mês em títulos públicos do governo por meio do Tesouro Direto, ou R$ 1.624 por mês na caderneta de poupança.
Quanto mais tarde se fizer planejamento, maior o esforço
Quanto mais tarde se fizer esse planejamento, no entanto, mais o esforço mensal precisará ser aumentado. Quem começar a fazer aplicações na poupança aos 30 anos só conseguirá atingir a meta do milhão aos 60 aplicando uma quantia mensal de R$ 2.309. Para quem começar a pensar no assunto aos 50, será necessário depositar R$ 7.847 na caderneta por mês.
"A marca do R$ 1 milhão é um desafio simbólico porque esta é uma soma que a maior parte das pessoas jamais possuirá como reserva financeira", diz Marcos Silvestre.
Seus cálculos mostram, porém, que se a ideia for fazer uma espécie de aposentadoria, aí a meta deverá ser mais ambiciosa. Se, ao atingir R$ 1 milhão em investimentos aos 60 anos, a pessoa decidir viver somente da renda deixando o valor aplicado no Tesouro Direto, obterá um valor mensal de R$ 2.000.
"É um valor claramente insuficiente para garantir um padrão de classe média confortável na condição de aposentado", diz Silvestre. Segundo seus cálculos, apenas uma reserva financeira líquida entre R$ 2 milhões e R$ 4 milhões poderia garantir uma renda "confortável".
'Liquidez da poupança é risco para aposentado', diz economista
Ainda pensando na aposentadoria, Silvestre considera que é melhor investir em planos de previdência do que em aplicações com grande liquidez, como a poupança (que permite o saque dos valores a qualquer tempo).
"A liquidez que a poupança, o Tesouro Direto e até das ações apresentam é um perigo para o aposentado, que pode passar a ser assediado por filhos, netos e amigos mal intencionados. Melhor que isso talvez seja trocar esta reserva pela garantia do recebimento mensal de um bom plano de previdência. Se for escolhida uma instituição sólida, os riscos serão pequenos perto das potenciais tentativas de 'extorsão' dos 'entes queridos'", afirma ele, que diz que há 20 anos lida com situações do tipo.
Para fazer os cálculos, o economista considerou uma rentabilidade líquida real, descontados impostos, taxas e a inflação, de 0,10% para a caderneta de poupança. Essa rentabilidade é semelhante, segundo ele, àquela obtida em um plano de previdência conservador (cuja carteira contém menos de 10% dos investimentos em ações).
Para aplicações no Tesouro Direto, foi considerada uma rentabilidade líquida real de 0,20% ao mês (também registrada por planos de previdência privada de risco moderado, com algo entre 10% e 20% de ações na carteira) e, para as ações, uma rentabilidade de 0,60% ao mês. Nesse caso, ele considerou uma previsão para ações de empresas de primeira linha, ou de planos de previdência de maior risco (até 49% de ações na carteira).
Fonte: Uol
Essa conta é feita considerando que é preciso reajustar os depósitos mensais pela inflação. A cada mês, deve-se aumentar um pouco o montante a ser investido de acordo com a inflação do mês anterior. Dessa forma, ao final do período, o investidor terá o equivalente ao que hoje representa R$ 1 milhão (atualizado conforme o custo de vida até daqui a 40 anos).
A pedido do UOL, o especialista em finanças pessoais Marcos Silvestre, autor dos livros "12 meses para enriquecer: o plano da virada" e "Investimentos à prova de crise" elaborou planos de investimento para quem quer alcançar essa meta. Os cálculos mostram que um jovem de 20 anos pode atingir o valor aos 60 anos aplicando R$ 360 por mês numa carteira de ações.
Mesmo quem não tem coragem de se arriscar no mercado de ações, porém, pode realizar o sonho do milhão. Para isso, claro, será necessário um investimento mais alto. A meta pode ser alcançada aplicando-se, por exemplo, R$ 1.243 por mês em títulos públicos do governo por meio do Tesouro Direto, ou R$ 1.624 por mês na caderneta de poupança.
Quanto mais tarde se fizer planejamento, maior o esforço
Quanto mais tarde se fizer esse planejamento, no entanto, mais o esforço mensal precisará ser aumentado. Quem começar a fazer aplicações na poupança aos 30 anos só conseguirá atingir a meta do milhão aos 60 aplicando uma quantia mensal de R$ 2.309. Para quem começar a pensar no assunto aos 50, será necessário depositar R$ 7.847 na caderneta por mês.
"A marca do R$ 1 milhão é um desafio simbólico porque esta é uma soma que a maior parte das pessoas jamais possuirá como reserva financeira", diz Marcos Silvestre.
Seus cálculos mostram, porém, que se a ideia for fazer uma espécie de aposentadoria, aí a meta deverá ser mais ambiciosa. Se, ao atingir R$ 1 milhão em investimentos aos 60 anos, a pessoa decidir viver somente da renda deixando o valor aplicado no Tesouro Direto, obterá um valor mensal de R$ 2.000.
"É um valor claramente insuficiente para garantir um padrão de classe média confortável na condição de aposentado", diz Silvestre. Segundo seus cálculos, apenas uma reserva financeira líquida entre R$ 2 milhões e R$ 4 milhões poderia garantir uma renda "confortável".
'Liquidez da poupança é risco para aposentado', diz economista
Ainda pensando na aposentadoria, Silvestre considera que é melhor investir em planos de previdência do que em aplicações com grande liquidez, como a poupança (que permite o saque dos valores a qualquer tempo).
"A liquidez que a poupança, o Tesouro Direto e até das ações apresentam é um perigo para o aposentado, que pode passar a ser assediado por filhos, netos e amigos mal intencionados. Melhor que isso talvez seja trocar esta reserva pela garantia do recebimento mensal de um bom plano de previdência. Se for escolhida uma instituição sólida, os riscos serão pequenos perto das potenciais tentativas de 'extorsão' dos 'entes queridos'", afirma ele, que diz que há 20 anos lida com situações do tipo.
Para fazer os cálculos, o economista considerou uma rentabilidade líquida real, descontados impostos, taxas e a inflação, de 0,10% para a caderneta de poupança. Essa rentabilidade é semelhante, segundo ele, àquela obtida em um plano de previdência conservador (cuja carteira contém menos de 10% dos investimentos em ações).
Para aplicações no Tesouro Direto, foi considerada uma rentabilidade líquida real de 0,20% ao mês (também registrada por planos de previdência privada de risco moderado, com algo entre 10% e 20% de ações na carteira) e, para as ações, uma rentabilidade de 0,60% ao mês. Nesse caso, ele considerou uma previsão para ações de empresas de primeira linha, ou de planos de previdência de maior risco (até 49% de ações na carteira).
Fonte: Uol
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
PRF registra redução no número de acidentes nas rodovias baianas
A Superintendência de Polícia Rodoviária Federal na Bahia encerrou à meia noite de ontem (18/11) a Operação Proclamação da República 2012. O principal componente presente em todos os acidentes graves neste final de semana prolongado continuou sendo a imprudência, que deixou um saldo de 122 acidentes, 68 feridos e 13 mortos nas rodovias federais que cortam a Bahia.
Nos cinco dias de trabalho, realizado durante o feriado que prolongou
o final de semana, foram fiscalizados 4.856 veículos e 4.251 pessoas,
das quais 1.510 condutores foram notificados, destacando-se as seguintes
infrações: 302 autuações a condutores fazendo ultrapassagens proibidas;
127 por não estar usando o cinto de segurança; 172 condutores
notificados por problemas relacionados diretamente à CNH, ou mesmo por
não possuí-la, com 13 carteiras recolhidas; dos 583 motociclistas
fiscalizados, foram notificados 63; além das 9.879 imagens de veículos
com excesso de velocidade capturadas pelos radares nas rodovias federais
em todo o estado.
Embriaguez no trânsito – Nos cinco dias de operação a PRF realizou
537 testes com o etilômetro, flagrando e notificando 17 condutores por
dirigirem alcoolizados, infração gravíssima, com multa de R$ 957,70.
Destes, 4 condutores, além de multados e de terem o veículo retido,
também foram presos e encaminhados à Delegacia de Polícia Judiciária,
onde terão que responder processo criminal, podendo ser condenados a até
três anos de prisão por crime de embriaguez no trânsito por
ultrapassarem o índice de 0,30 mg de álcool por litro de ar expelido dos
pulmões (artigos 165 e 306 do CTB, além da lei 11.705/2008).
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