domingo, 26 de agosto de 2012
Candidato a prefeito mais jovem é de Alagoas e tem 20 anos; Nordeste concentra mais novos
Com oito nomes em uma lista de dez, a região Nordeste do Brasil é a que a concentra o maior número de candidatos mais jovens que tentam uma vaga de prefeito nas eleições do próximo dia 7 de outubro.
No topo da lista está Elvson Teixeira de Melo, 20, de Traipu (AL), sobrinho de políticos em uma cidade de pouco mais de 25 mil habitantes e na qual seus dois concorrentes são ex-prefeitos e réus em processos de corrupção.
A lista foi feita pelo UOL a partir de dados de candidaturas divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgados preliminarmente, uma vez que a data final para que a Justiça Eleitoral dê o aval aos registros é o próximo dia 5.
Pela constituição e pela legislação eleitoral, a idade mínima para que um candidato se lance à disputa de uma prefeitura é 21 anos completados até a data da posse; para vereador, a idade mínima é de 18 anos.
Estreante em disputas, Melo terminou o Ensino Médio e não tem, por enquanto, planos para cursar o Ensino Superior. A partir da experiência política na cidade, afirmou, em entrevista ao UOL, o jovem disse que o combate à corrupção será o foco de sua campanha.
Planos para resolver o problema, porém, ele disse ainda não os ter.
“No momento a gente não pensou ainda muito bem sobre isso, porque o foco maior é fazer uma análise do nosso município e ver quais os problemas”, resumiu, para ressalvar: “Mas acho importante o político ter graduação em uma área; estou me inteirando e provavelmente farei uma faculdade para dar bons exemplos à minha juventude”.
O candidato disse ter sido influenciado pelos tios --um, ex-vereador de três mandatos; outro, ex-vice-prefeito --a seguir a carreira. “Virou uma tradição de família; resolvi me integrar à missão”, declarou.
Análise
Para o especialista em marketing político e diretor corporativo da ESPM Emmanuel Públio Dias, aspectos como o patrimônio político e o tempo de mídia do candidato são mais relevantes que fatores isolados como a idade.
“Valem mais fatores como apoios políticos, as qualidades intrínsecas do candidato ou mesmo o tempo em rádio e TV, por exemplo, do que olha isoladamente a idade”, disse, para completar: “E em marketing político, nenhum fator é olhado isoladamente, mas um conjunto de símbolos que tenham a ver com o candidato e com o cenário onde ele está inserido”, afirmou. As informações são do Uol.
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