quinta-feira, 12 de abril de 2012
O voto deve ser obrigatório ou facultativo?
Há muito tempo se discute aqui no Brasil a questão do voto. Ele deve ser obrigatório ou facultativo. E como em toda polêmica existem os dois lados.
Um que defende a obrigatoriedade, por achar que, sendo um direito tão importante do cidadão, e que define os destinos do país através de seus vereadores, deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos e governadores, além é claro do presidente da República, ele deve ser obrigado a votar e exercer a cidadania elegendo o político de sua preferência para determinado o cargo.
O lado que defende o direito do livre arbítrio ao cidadão de votar ou não, e neste caso principalmente os jovens, alega que, justamente por ser um direito adquirido do cidadão, votar ou não deve ser facultativo. Como o desgaste da classe política como um todo é visível e cresce a cada dia, e as decepções da população se sucedem, aumenta o número de pessoas, das mais diversas classes sociais e segmentos que defende que o voto não deve ser obrigatório, entre os quais eu me incluo., mas antes e acima de tudo como cidadão que sou, defendo o lado dos que acham que o voto deve ser facultativo.
Por inúmeras razões, mas principalmente por achar que isso melhoraria o nível da política como um todo, poderia se colocar no poder as pessoas que nós iríamos eleger, sem pressão de qualquer tipo, a não ser com a nossa própria consciência e poderia se evitar qualquer tipo de negociada e outros negócios escusos, que sempre são denunciados, antes e depois de cada eleição.
A insatisfação e desilusão das pessoas com a classe política é tanta que, no município de Bom Jesus do Itabapoana, no Rio de Janeiro, a população demonstrou seu inconformismo, anulando mais de 89% dos votos, e ainda com mais de mil votos em branco. Dos 26.873 votos apurados, nada menos que 20.821 foram anulados, num fato sem precedentes no país e que deveria servir para que todos fizessem uma reflexão sobre o atual momento político e o que deveria ser mudado para que, o cidadão tivesse orgulho de depositar o seu voto na urna e não votar contrariado por ser obrigado pela lei a votar.
Quem sabe um dia não alcançaremos esse objetivo, que deverá vir com a tão falada e esperada reforma política, também há tanto tempo propalada e que até agora não saiu do papel.
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