quarta-feira, 7 de outubro de 2009

IstoÉ: “Um ministro em banho-maria”



Candidato ao governo da Bahia e com a esperança de ser o único a desfrutar da popularidade de programas sociais como o Bolsa Família, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), está sendo cozinhado em fogo brando pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em alguns Estados, Lula defende uma resignação do PT em favor de alianças. Mas na Bahia o presidente apoia a reeleição do governador Jaques Wagner. Lula quer negociar um pacote com o PMDB para garantir o apoio nacional do partido ao candidato do PT a presidente em 2010. Vai incluir Geddel e as dissidências em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará nas discussões.

Ele já percebeu que Geddel começa a se isolar na Bahia e acredita que o ministro pode voltar a apoiar Wagner. “O presidente Lula não vai chamar o Geddel para conversar. Fez isso várias vezes antes do rompimento”, diz um assessor próximo de Lula. No dia 6 de agosto, Geddel rompeu, por telegrama, com o PT baiano e lançou sua précandidatura ao governo da Bahia, em clara oposição ao governador. O gesto não seria tão grave, na visão dos petistas, se Wagner não tivesse sido o padrinho político de Geddel na indicação para o ministério

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